A parábola do filho pródigo e as lições para a igreja atual - Lição 11 – 17 de Março de 2013
LIÇÃO 11 – 17 de Março de 2013
A
parábola do filho pródigo e as lições para a igreja atual
TEXTO AUREO
“Considera, pois, a bondade
e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo,
a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira,
também tu serás cortado”. Rm 11.22
VERDADE APLICADA
Quando compreendemos a
misericórdia de Deus na restauração dos que se afastaram Dele, alegramo-nos com
o seu retorno.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Destacar
a misericórdia de Deus;
► Mostrar
a insensatez do filho pródigo;
► Apelar
para a vigilância quanto os nossos sentimentos, evitando um comportamento
ciumento e excludente na casa do Senhor.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Lc 15.1 -
E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
Lc 15.2 -
E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come
com eles.
Lc 15.11 -
E disse: Um certo homem tinha dois filhos.
Lc 15.12 -
E o mais moço novo deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me
pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
Lc 15.13 -
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra
longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
A
parábola da ovelha perdida é muito aplicável à grande obra da redenção do
homem. A ovelha perdida
representa o pecador afastado de Deus e exposto a uma ruína segura se não for
conduzido de volta a Ele, embora não deseje regressar. Cristo é ardoroso para levar a casa os pecadores.
A parábola do filho pródigo mostra a natureza do
arrependimento e a prontidão do Senhor para acolher bem e abençoar a todos os
que voltam a Ele. expõe
plenamente as riquezas da graça do evangelho; e tem sido e será, enquanto durar
o mundo, de utilidade indizível para os coitados pecadores, para guiá-los e
alentá-los a arrepender-se e a voltar a Deus.
Ruim é, e é o pior começo, quando os homens consideram os
dons de Deus como dívida. A
grande tolice dos pecadores, e o que os estraga, é ficarem felizes com receber
suas coisas boas durante sua vida. Nossos
primeiros pais se destruíram, a si mesmos e a toda a raça, pela néscia ambição
de serem independentes, e isto está no fundo da persistência dos pecadores em
seu pecado.
Todos
podemos discernir alguns rasgos de nosso próprio caráter nos do filho pródigo. Um estado pecaminoso é um estado de
separação e afastamento de Deus. um
estado pecaminoso é um estado de desperdiço: os pecadores voluntários empregam
mal seus pensamentos e os poderes de sua alma, gastam mal seu tempo e todas as
oportunidades. Um estado
pecaminoso é um estado de necessidade. Os
pecadores carecem das coisas necessárias para suas almas; não têm comida nem
roupa para eles, nem nenhuma perversão para o além. Um estado pecaminoso é um vil estado de escravidão. O negócio dos servos do domínio é fazer
provisão para a carne, cumprir suas luxúrias e isso não é melhor que alimentar
os porcos. Um estado pecaminoso é
um estado de descontentamento constante. A
riqueza do mundo e os prazeres dos sentidos nem sequer satisfazem nossos
corpos, mas que são em comparação com o valor das almas! Um estado pecaminoso é
um estado que não pode buscar alívio de nenhuma criatura. Em vão choramos o mundo e a carne; têm
o que envenena a alma, mas que nada têm que a alimente e nutra. Um estado pecaminoso é um estado de
morte. O pecador está morto em
delitos e pecados, desprovido de vida espiritual. um estado pecaminoso é um estado perdido. As almas que estão separadas de Deus,
se sua misericórdia não o evitar, logo estarão perdidas para sempre. O desgraçado estado do filho pródigo
somente é uma pálida sombra da horrorosa ruína do homem pelo pecado, mas quão
poucos são sensíveis a seu próprio estado e caráter!
Introdução
Nem todos os judeus aceitaram Jesus como
Messias, todavia isso não fez com que Ele parasse a sua missão. O seu caráter
não foi afetado, apesar de toda oposição da religiosidade de homens maus.
Apesar de toda a pressão, continuou em direção ao triunfo da ressurreição, sem
intimidar-se com a turba que o oprimia, tentando desviar de sua gloriosa
missão. E, na rejeição de seu povo (Jo 1.11,12), foi buscado pelos que não
perguntavam por ele, foi achado por aqueles que nunca o buscaram, pessoas que
não conheciam o seu nome, receberam a oportunidade de serem recebido por Ele
(Is 65.1).
1. Características
de Deus Pai
Para tornar a sua denúncia
efetiva contra os judeus, Jesus conta três parábolas, aqui nos ateremos a do
filho pródigo. A discriminação contra os seguidores de Jesus tinha, como raiz,
a inveja da liderança religiosa que o via como alguém que estava tomando para
si, uma grande fatia do bolo social judaico da religiosidade dominante,
inclusive penetrando nas camadas da alta sociedade desprezadas e taxadas
maldosamente como “publicanos e pecadores”. A fim de combater aquele mal, Jesus
evoca a figura de um pai magnânimo, ilustrando a pessoa do Pai celestial, como
veremos a seguir.
De acordo com a lei judaica, a parte da herança do filho mais velho correspondia
ao dobro da parte dos outros filhos (Dt 21:17), e, se o pai assim o desejasse,
poderia distribuir a riqueza ainda em vida. O filho mais novo agil dentro da
lei quando pediu sua parte dos bens e mesmo quando os vendeu, mas certamente
não foi um gesto amoroso de sua parte. Foi como dizer ao pai: "Gostaria
que estivesse morto!". Thomas Huxley disse: "As piores dificuldades
de um indivíduo começam quando ele tem a possibilidade de fazer o que bem
entende". Que grande verdade!
1.1. A liberalidade de Deus
Aquele pai é rico fazendeiro, tem muitos trabalhadores a seu
dispor, paga bem aos seus funcionários e tem dois filhos. Quando o filho mais
moço pede sua herança, fere-lhe a alma, mas liberalmente ele concede. Não era
ético um pedido daquele, além do mais, o pai estava vivo. E depois disso, o
filho sai pelo mundo extraviando a sua herança. Mas o pai espera que ele volte,
ao retornar, o recebe e faz festa. O mais velho, austero, responsável,
legalista e intolerante reclama, mas o pai esclarece sua posição e tenta
convencê-lo a participar de sua alegria agora. A generosidade de Deus se
desabrocha em liberalidade, Ele quer que estejamos em sua casa por amor. De
tudo, ele nos dá e não gostaria jamais que esbanjássemos nada, todavia se
quisermos partir, teremos a nossa própria “grande experiência”, para nos provar
que junto a ele é sempre melhor (Lc 15.16,17) LEIA
PARTE 1.
PARTE
1
A vida na
terra distante não era o que o jovem esperava. Seus recursos esgotaram-se, seus
amigos o deixaram, veio a fome, e o rapaz foi obrigado a fazer por um
desconhecido o que havia se recusado a fazer pelo pai: trabalhar! Essa cena
dramática é a maneira de Jesus enfatizar o que o pecado faz na vida dos que
rejeitam a vontade do Pai. O pecado promete liberdade, mas traz apenas
escravidão (Jo 8:34); promete sucesso, mas traz fracasso; promete vida, mas
"o salário do pecado é a morte" Rm 6:23}. O rapaz pensou que "se
encontraria", mas, na verdade, se perdeu! Quando Deus é deixado de fora
da vida, o prazer transforma-se em escravidão.
Arrependimento -
ele caiu em si. "Arrepender-se" significa "mudar de
ideia", e foi exatamente isso o que o rapaz fez enquanto cuidava dos
porcos (que trabalho para um rapaz judeu!). Ele "caiu em si", o que
indica que, até então, estava "fora de si". O pecado traz consigo uma
"insanidade" que parece paralisar a imagem de Deus dentro do
indivíduo e liberar o instinto "animal". Os estudiosos dos textos de
Shakespeare gostam de contrastar duas citações que descrevem essa contradição
na natureza humana:
"Que obra-prima, o homem! Quão nobre pela razão! Quão infinito
pelas faculdades! Como é significativo e admirável nas formas e nos
movimentos! Nos atos quão semelhantes aos anjos! Na apreensão, como se aproxima
dos deuses..."
(Hamlet, II, ii)
"No seu melhor estado, é pouco pior que homem; no pior, pouco melhor do
que animal".
(O Mercador de Veneza, I, ii)
1.2. O perdão de Deus
Deus nos é revelado no
perdão de pai, ilustrada na parábola em que o filho mais moço não conhecia bem,
mas o pai lhe estava a esperar para esse fim (Lc 15.2 LEIA A PARTE 2).
Quando o filho chega, ele o recebe calorosamente, trata dele e decreta feriado
na fazenda e faz um grande festejo com música, danças e muita carne por conta
da casa. Todo mundo fica feliz, menos um, o filho mais velho quando sabe o que
está acontecendo na fazenda (Lc 15.25-28 LEIA PARTE 3). Os publicanos e pecadores
arrependidos de todos os tempos que recebem Jesus, experimentam o perdão do Pai
celestial, a alegria salvação e a restauração da humanidade verdadeira (Gn
1.26).
PARTE 2
É significativo que conste
que “publicanos e pecadores” buscavam sua companhia em grande número. Os
pecadores (pessoas que levavam uma vida cheia de vícios), assim como os
coletores de impostos, estavam fora da sociedade do povo israelita. Eram
considerados sem lei. A todos esses, cuja própria culpa havia obstruído o
acesso ao reino messiânico, a vinda de Jesus abre os pórticos da graça, de
maneira totalmente nova.
PARTE 3
Devemos reconhecer que o irmão mais velho possuía algumas
virtudes louváveis. Trabalhava arduamente e obedecia ao pai. Não envergonhou
sua casa nem sua vila e, ao que parece, tinha amigos suficientes para poder
planejar uma boa festa (Lc 15:29). A primeira vista, é um cidadão exemplar e,
comparado com o irmão, é quase um santo.
No entanto, por mais importantes que sejam a obediência e a
diligência, não são as únicas provas de caráter. Jesus ensinou que os dois
maiores mandamentos são amar a Deus e amar ao próximo (Lc 10:25-28), mas o
irmão mais velho quebrou esses dois mandamentos divinos. Não amou a Deus
(representado na história pelo pai) nem amou ao irmão. O irmão mais velho não
quis perdoar o irmão que havia desperdiçado a herança e envergonhado o nome da
família. Ao mesmo tempo, também se encheu de rancor contra o pai que, em sua
graça, perdoou o rapaz desses mesmos pecados!
Quando consideramos os pecados do irmão mais velho, não é
difícil entender por que retrata os escribas e os fariseus. Em primeiro lugar,
considerava-se
virtuoso. Anunciou abertamente os pecados
do irmão, mas não foi capaz de ver os próprios pecados (ver Lc 18:9-14). Os
fariseus definiam pecado especialmente em termos de ações exteriores, não de
atitudes interiores. Não entenderam coisa alguma da mensagem do Sermão do Monte
e sua ênfase sobre as atitudes interiores e a santidade do coração (Mt 5 - 7).
Outra de suas faltas era o orgulho. E pensar que havia servido ao
pai todos aqueles anos sem jamais desobedecer à vontade dele! Mas
em vez de estar fazendo seu trabalho de coração, sempre sonhava em dar uma
grande festa, na qual ele e os amigos pudessem se divertir. Fazia seu trabalho
por obrigação e sem interesse. Era um trabalhador diligente e fiel, qualidades
louváveis, mas seu trabalho não era feito com amor, de modo a agradar o pai.
1.3. A Compreensão de Deus
O pai foi compreensivo com
ambos os filhos: com o que saiu perdoando, pois entendeu que aquilo fez parte
do aprendizado para toda a vida. E foi compreensivo com o que ficou, apesar de
austero e intolerante. Porém, não deixou de fazer nada por causa da queixa do
mais velho. Deus jamais porá seus planos de lado por causa da insatisfação de
alguém, os festejos não serão abortados por causa da incompreensão de alguns
(Is 43.13 “Desde os dias mais
antigos eu o sou. Não há quem possa livrar alguém de minha mão. Agindo eu, quem
o pode desfazer?”). Devemos meditar nas obras de Deus e nos alegrar com o que Ele
se alegra, e não morrer de ciúmes como crianças mimadas com medo de perder o
espaço na sua casa. Se a metade dos pródigos desse mundo retornarem, teremos
muitos problemas com aqueles que acham que estão perdendo espaço.
O
interessante é que esses “grandes” pecadores
negligenciados pela religiosidade, foram
os que acolheram, Jesus. Dentre eles, Mateus (chamado Levi) que se tornou
apóstolo e escritor; Maria Madalena, de conduta duvidosa (testemunhou a
ressurreição), etc. A magnanimidade de Deus é revelada até com a compreensão do
queixoso Filho mais velho, porém é certo que Ele não deixará de fazer nada por
causa dos seus planos.
2. A
insensatez do filho pródigo
O Senhor Jesus denunciou
dois comportamentos que demonstraram falta de temperança. O filho mais novo que
pediu a herança e a consumiu inutilmente, e do filho mais velho que permaneceu
em casa, mas agiu intolerantemente, não demonstrou afeto, pois tinha uma imagem
do Pai - até ali equivocada - de intolerância também. Jesus quer nos fazer
perceber que ambos os filhos estavam sob aprendizado: Deus estava corrigindo o
mundanismo do que saiu e o legalismo do que ficou.
2.1. A loucura do filho pródigo
Ninguém sai de casa sem
antes pensar longamente no que está fazendo. O governo brasileiro, através de
pesquisas; descobriu que grande parte de crianças e de adultos desaparecidos
são de pessoas que deliberadamente deixam as suas famílias. Muitos desenvolvem
mentalmente a possibilidade dessa realização por mágoas, brigas e também
aventuras. O filho mais jovem do fazendeiro, influenciado pelas histórias das
belezas “de uma terra distante”, lançou-se numa aventura quase sem retorno.
Quando dissipou seus bens, perdeu seus amigos, passou necessidade e humilhação
de tornar-se um porqueiro (algo abominável ao judeu e que nunca imaginara
fazer) percebeu o quanto caiu. Há muitos na casa do Pai cheios de fantasia com
um mundo distante, outros hoje querem ficar na fazenda (igreja), mas gozar dos
seus bens e trazer todas as abominações para dentro dela.
2.2. A
humilhação do filho pródigo
Ele só pensava em desfrutar
sua vida de forma licenciosa, dissipando seus bens e longe de casa (Lc 15.13 LEIA PARTE 4). A
princípio, em sua loucura, pensava ele... Isso que é vida! Comida e bebida
farta, mulheres e vários amigos, do que preciso mais? Todavia, a falta de
dinheiro, a humilhação e a dor foram os agentes que fizeram aquele pródigo
refletir a condição miserável daquele momento (Pv 27.8 Como a ave que vagueia longe do ninho,
assim é o homem que vagueia longe do lar.). Em sua mente era
difícil o retorno, mas o seu interior lhe dizia que seu terno pai o receberia,
nem ao menos como um trabalhador. E assim se dispôs e foi. É necessário
reconhecer a própria condição e se humilhar para poder ser restaurado (Lc 18.14
Digo-vos que este desceu
justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se
exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.; Pv
11.2; 29.23).
PARTE 4
Deus permite ao ser humano
que siga a estrada que ele mesmo escolhe, deixando-o decidir e proceder de
acordo com seus próprios desejos. Curioso é apenas que as pessoas, enquanto
estão bem, não pensam em Deus. Quando, porém, passam a sentir problemas, culpam
a Deus. O filho mais novo na parábola, porém, não age dessa maneira. É essa a
sua salvação.
2.3. A recepção
calorosa do pai
De
volta para casa, o pai estava a sua espera e corre ao seu encontro.
Arrependido, ele reconhece seus erros e quer ser admitido como um funcionário,
mas o seu pai lhe surpreende com um tratamento “vip”. Declara feriado na
fazenda e promove uma festança. Ilustrando assim a boa vontade divina com os
pecadores (Mt 9.10-13 LEIA A PARTE 5).
Mostrava o Senhor que os excluídos da religiosidade, marcados socialmente e
taxados de pecadores, que se voltam para Deus, entram no Reino precedendo assim
os líderes religiosos, (Mt 21.31-32). O homem não conciliado com Deus sente uma
guerra interior, ele sente a falta de paz interior, até o momento da sua
reconciliação com Ele através de Cristo Jesus. O Espírito Santo testemunha o
perdão, a filiação divina e também dá garantia de vida eterna (Tt 3.5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a
sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do
Espírito Santo,; Ef 1.13; 4.30).
PARTE 5
Como médico, Jesus, veio
para dar saúde espiritual a pecadores enfermos. Como noivo, veio para dar
alegria espiritual. A vida cristã é uma festa, não um funeral.
3. Paradigmas do
filho m ais velho
Quando Jesus fala do filho
mais velho, está tratando diretamente com os judeus críticos em geral, e mais
especificamente com os seus críticos escribas e fariseus (Lc 15.1). Eles
ilustravam o filho mais velho que não entrou na festa de comemoração do retorno
de seu irmão. Na verdade, essa liderança não aceitava esse comportamento
inclusivo de Jesus, porque gostava do conservar costumes antigos, como por
exemplo a exclusão dos que não eram judeus, e ainda procurava impedir que os
outros entrassem . Com muita sabedoria Jesus estava chamando-os de estúpidos e
grosseiros.
3.1. A visão da vida do filho mais
velho
Há muitos que têm conceitos
errados sobre Deus e sua graça e procuram se opor ao trabalho do Reino. Na
verdade, Deus está querendo dar uma nova configuração através da manifestação
da sua graça e poder, mas “o filho mais velho” não desfruta do que tem, porque
quer permanecer no vinho velho de paradigmas antigos que perderam o efeito.
Outros imaginam por que “há tantos anos” servem a Deus sem transgredir, estão
sendo injustiçados, porque os mais novos em algum momento foram pródigos e
agora tem um banquete preparado. Sem contar os que usam a prodigalidade de
antigos pecados de alguns para mostrar que eles, na verdade são mais dignos,
porque dizem, “nunca transgredi o teu mandamento” (Lc 15.29; Mt 23.23-27).
3.2.
Recusou participar dos
festejos
Festejos
para uns e indignação para outros, o texto diz que “ele se indignou e não
queria entrar” e o pai foi tão humilde que tentou conciliar a situação conversando
com o filho mais velho. Mas não adiantou, o mais velho permaneceu irredutível.
Devemos entender que Deus tem as suas maneiras de agir, e Ele sabe como fazer
(Is 55.8 Porque os meus pensamentos
não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o
SENHOR.). Coberto de ciúmes em sua
atitude, estava demonstrando que o Pai não sabia o que estava fazendo. Note
aqui um precioso princípio: As pessoas são mais importantes do que coisas, elas
tem valor por mais que tenham descido no pecado, são preciosas almas.
3.3. A dureza de coração do filho mais
velho
Apesar do apelo do pai,
entendem os que ele não entrou nos festejos do irmão, porque os judeus
continuaram endurecidos e fazendo oposição ao evangelho, basta observar o
trabalho missionário de Paulo que constataremos isso. Para alguns, mais valem
os seus pontos de vista, sua fidelidade e política interesseira do que a alma
desse “teu irmão”. É uma lástima isso! Mas para o Pai, ele tem valor, porque
estava morto “nos delitos e pecados”, mas reviveu em Cristo, estava perdido,
mas foi achado. Mesmo que alguém, coisifique, despreze e não queira festejar. O
crescimento do Reino vai continuar.
A situação de
desprezo e oposição levou o Senhor Jesus a se pronunciar com sábia defesa de
seus seguidores. Ele sabia como era difícil aqueles homens se posicionarem ao
seu lado abandonando a velha vida. O lamentável é que há aqueles que acham que estão na casa fielmente, como o filho mais velho, não desfrutam devidamente do que o Pai
tem. Isso acontece porque são ignorantes quanto a sua generosidade, tendo uma
visão mesquinha e excludente.
Conclusão
O
que percebemos, através de Lucas 15, é que o Senhor Jesus, apesar de respeitar
a sua cultura, não estava de acordo com ela, pois os judeus tinham uma repulsa
pelo que era novo, evitavam os estrangeiros, tachando-os de cães, quer dizer
daquela maneira nunca trariam os gentios a fé no Deus verdadeiro. Devemos ter
cuidado com a nossa maneira de pensar, Deus não é patrimônio de religião,
templo ou nação alguma, ou mesmo denominação, pois a visão divina é de longo
alcance, é inclusível e eterna. E se não tivermos cuidado com os nossos
pensamentos, nós é que seremos cortados da relação com Ele.
QUESTIONÁRIO
1ª Parte
1.
De que maneira a magnanimidade de Deus é ilustrada pelo pai?
R: Por sua liberalidade, seu perdão e compreensão.
2.
O que o filho mais moço não conhecia em relação ao Pai?
R: Sua predisposição ao perdão.
3.
Devemos nos alegrar com o que Deus se alegra e a que não devemos temer?
R: De perder o espaço em casa, como crianças mimadas.
2ª Parte
4.
O que Deus estava corrigindo no filho que saiu de casa?
R: O seu mundanismo.
3ª Parte
5.
De que maneira podemos ser estúpidos se não vigiarmos?
R: Através de conceitos errôneos e recusando-se a participar dos
festejos de Deus.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º Trimestre de 2013,
ano 23 nº 86 – Jovens e Adultos – Vida Cristã Vitoriosa.
Comentário Bíblico
Expositivo – Warrem W. Wiersbe
O Novo Testamento
Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança -
Novo Testamento
Comentário Bíblico Matthew
Henry - Novo Testamento
Comentário Bíblico - F. B.
Meyer
Bíblia – THOMPSON
(Digital)
Bíblia de Estudo
Pentecostal – BEP (Digital)
Dicionário Teológico – Edição
revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores
– CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade
Read more: http://www.revistaebd.com/2013/03/a-parabola-do-filho-prodigo-e-as-licoes.html#ixzz2NTCP5qdY
Comentários
Postar um comentário
DEUS E FIEL