A Bíblia revela a soberana vontade de Deus - Lição 10 – 10 de Março de 2013
LIÇÃO 10 – 10 de Março de 2013
A
Bíblia revela a soberana vontade de Deus
TEXTO AUREO
“Porque a palavra de Deus é
viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hb 4.12
VERDADE APLICADA
A Bíblia é a Palavra de
Deus, por isso nela não há erros. Ela é fonte inesgotável de sabedoria e tem
poder pra salvar a todos os que creem em suas palavras.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Definir
o que é inerrância;
► Provar
que a Bíblia não contém erros;
► Mostrar
o porquê, que a Palavra de Deus tem de ser conhecida por todos.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Sl 119.7 -
Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos
juízos.
Sl 119.8 -
Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.
Sl 119.9 -
Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Sl 119.10 - De todo o meu coração te busquei; não me deixes
desviar dos teus mandamentos.
Sl 119.11 - Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não
pecar contra ti.
O louvor é uma boa forma de nos
prepararmos para aprender de Deus e de sua Palavra. Trata-se de uma verdade
tão importante que é repetida nos versículos 12 e 171. É possível que nossos
caminhos (v. 5) ainda não sejam os caminhos de Deus (v. 3), mas ao
persistirmos, pela fé, ele nos ajudará e não nos abandonará (v. 8; Hb 13:5).
Quando Jacó fugiu de casa, ainda faltava muito para ele ser um homem
espiritual, mas o Senhor prometeu não abandoná-lo, e Jacó creu nessa promessa
e se tornou um homem piedoso (Gn 28:10-22) a ponto de Deus permitir ser
chamado "o Deus de Jacó".
O salmista encerra a primeira
seção decidido a guardar a lei do Senhor (v. 8), uma promessa repetida no
versículo 145. Começa a seção como um verdadeiro mestre judeu, fazendo uma
pergunta aos jovens que está instruindo: "Como podemos cumprir essa
promessa?" Promete, ainda, meditar na Palavra (vv. 15, 48, 78),
deleitar-se com a Palavra e não esquecê-la (vv. 16, 47, 93) e percorrer os
caminhos do Senhor (v. 32). Porém, sabe que é sempre mais fácil fazer promessas
do que cumpri-las, lição que Paulo aprendeu quando tentou obedecer à lei com as
próprias forças (Rm 7:14-25). Assim como Paulo, todos nós precisamos aprender
que é o Espírito Santo habitando em nós que nos permite cumprir os juízos de
Deus na vida diária (Rm 8:1-11). Devemos viver de acordo com a Palavra de Deus,
o que significa cultivar um coração dedicado ao Senhor. Paulo chama isso de "[buscar]
as coisas lá do alto" (Cl 3:1).
Precisamos de um coração que
busca ao Senhor, pois quando fazemos isso, nossos pés não se desviam dos
caminhos do Senhor (v. 10; Pv 4:23). Um coração com essa disposição é capaz de
ver Deus em todas as circunstâncias da vida, de aprender cada vez mais sobre
ele, de ter comunhão com ele e de glorificá-lo em tudo o que diz e faz. Mais
uma vez, o Espírito Santo nos capacita a todas essas coisas quando nos entregamos
a ele. Devemos, ainda, gastar tempo com a Palavra de Deus e guardá-la em nosso
coração como um bem precioso (v. 11; Jó 2.3:12; Pv 2:1; 7:1). A vitória sobre
o pecado não se dá por meio de nossas promessas ao Senhor, mas sim pelas
promessas do Senhor a nós.
Introdução
Com o fundamento primário da fé, os
cristãos têm que ter as Escrituras Sagradas como verdade inegociável, pelo fato
de ser ela inspirada por Deus. A Bíblia é fundamental para que a humanidade
possa conhecer não somente o evangelho, mas todo o conselho de Deus. Suas palavras
são vida, e tem o poder de transformar o pior dos homens em seres humanos
socializados, vivendo de forma digna e honrosa. Ela é infalível, não contém
erros e é necessária para todos.
1. As diferentes
formas das Escrituras
Há muitos tipos de revelação
de Deus para a humanidade. Ele fala por
meio da natureza (Sl 19.1-6; At 14.17), bem como por intermédio da consciência interna do certo e errado em
nosso coração (Rm 2.15). Mas agora vamos tratar da revelação de Deus
através de sua voz na Bíblia.
1.1. A Palavra de Deus como decreto
Algumas pessoas desavisadas usam erradamente a expressão “decretar
as bênçãos de Deus”. É preciso aprender que os decretos de Deus, também
chamados de conselhos divinos, é uma palavra divina que faz alguma coisa
acontecer. E esses decretos incluem não somente os eventos da criação original
de Deus. Como quando disse: “Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3), ou “Produza a
terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e
animais selvagens, segundo a sua espécie. E assim se fez” (Gn 1.24), como
também a existência ininterrupta de todas as coisas (Hb 1.3). São deliberações
incondicionais que nasceram do desígnio e do propósito de Deus (Sl 135.6; Is
46.10; Ef l.ll).
Decreto:
(dicionário Aurélio)
1. Determinação escrita, emanada do chefe do Estado ou de
outra autoridade superior.
2. Determinação, ordem.
2. Determinação, ordem.
Salmos
135.6 Tudo o que o Senhor desejou, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e
em todas as suas profundezas.
1.2. A Palavra de Deus como aplicação
pessoal
Em algumas vezes, Deus fala
com os homens diretamente. Temos exemplos nas Escrituras bem no início da
criação, o Senhor falou com Adão: “E o Senhor Deus lhe deu essa ordem: De toda
a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e
do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” LEIA A PARTE 1 (Gn
2.16-17). Também depois do pecado praticado por Adão e Eva, o Senhor foi e
falou pessoalmente a eles com palavras não abençoadoras (Gn 3.16-19). Também há
outros casos como dos Dez Mandamentos (Êx 20.1-3) LEIA A PARTE 2; e no Novo Testamento (Mt 3.17). Wayne
Grudem, conceituado teólogo protestante, diz que alguns estudiosos entendem que
a linguagem humana é sempre “imperfeita”, então limitada na sua autoridade e
veracidade. No entanto, essas passagens citadas e muitas outras são a prova de
que as palavras de Deus, na aplicação pessoal, não apresentam nenhum limite de
aplicação na sua veracidade e autoridade.
PARTE
1
Gn 2.16-17 Uma aliança é um compromisso
entre duas ou mais partes que governa o relacionamento entre elas.5 A palavra
ordem é introduzida nesse ponto, pois é Deus quem determina os termos do
acordo. Deus é o Criador, e o homem é a criatura, o "inquilino real"
no mundo maravilhoso de Deus, de modo que Deus tem o direito de dizer ao homem
o que ele pode ou não fazer. Deus não pediu o conselho de Adão; simplesmente
lhe deu sua ordem.
Deus havia concedido grande honra
e privilégio a Adão ao fazer dele seu vice-regente da Terra (Gn 1:28), mas o
privilégio sempre traz responsabilidades. A mesma Palavra divina que fez
surgir o Universo também expressou o amor de Deus e sua vontade para Adão, Eva
e seus descendentes (SI 33:11). A obediência à Palavra manteria os seres humanos
dentro da esfera de comunhão e de aprovação de Deus. Todas as ordens de Deus
são boas e trazem benefícios para aqueles que lhes obedecem (SI 119:39; Pv
6:20-23). "Ora, os seus mandamentos não são penosos" (1 Jo 5:3).
Deus colocou duas árvores
especiais no meio do jardim: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem
e do mal (Gn 2:9, 17; 3:3, 22, 24). Os frutos da árvore da vida conferiam a
imortalidade (v. 22). Os frutos da outra árvore conferiam um conhecimento
experimental do bem e do mal, mas também causavam a morte (Gn 2:1 7).4 Tendo
em vista que jamais haviam experimentado o mal, Adão e Eva eram inocentes como
crianças (Dt 1:39; Is 7:15, 16). Quando desobedeceram a Deus, tornaram-se como
ele no sentido de serem capazes de distinguir entre o bem e o mal. No entanto,
tornaram-se diferentes dele no sentido de que perderam sua inocência e
imortalidade.
Mas por que Deus precisou pôr Adão e Eva à prova? Pode haver uma
porção de respostas a essa pergunta, mas uma coisa é certa: Deus queria que
os seres humanos o amassem e lhe obedecessem livre e espontaneamente e não que
fossem programados como robôs sem qualquer outra opção a não ser obedecer. Em
certo sentido, Deus "se arriscou" quando criou Adão e Eva à sua
imagem e deu-lhes o privilégio do livre-arbí-trio; mas esse foi o modo que ele
definiu para que aprendessem sobre a liberdade e a obediência. Uma das verdades
fundamentais da vida é que a obediência traz bênçãos e a desobediência traz
julgamento.
PARTE
2
Êx 20.1-3 O privilégio
da liberdade traz consigo a responsabilidade de usar essa liberdade com
sabedoria para a glória de Deus e para o bem de outros. No entanto, os dez
mandamentos eram muito mais do que simples leis para governar a vida do povo
de Israel. Eram uma parte da aliança que Deus fez com Israel quando tomou a
nação para si e fez dela seu povo especial (Êx 6:1-8; 19:5-8). Na aliança com
Abraão, Deus passou aos hebreus a escritura da terra prometida (Gn 12:3;
13:14-18), mas para que Israel pudesse apropriar-se dessa terra e desfrutá-la,
teria de obedecer à aliança mosaica. O triste é que a nação desobedeceu à lei,
profanou sua terra e entristeceu o Senhor, de modo que precisou ser
disciplinada.
1.3. A Palavra de Deus dita por lábios
humanos e na forma escrita
Nas páginas da Bíblia, Deus
também levantou homens e mulheres para falar por meio deles. Estes eram
profetas que falavam da parte de Deus (Dt 18.18-20). A Homens como Jeremias,
Ele disse: “Eis que ponho na tua boca as
minhas palavras” (Jr 1.9); “Tudo
quanto eu te mandar falarás” (Jr 1.7; cf. Ex 4.12; Nm22.38; ISm 15.3; 2Cr 20.20; Is 30.12-14). Sendo
assim, toda palavra comunicada por lábios humanos eram consideradas verdadeiras
e com autoridade. Além das mensagens ditas
por lábios humanos, também há nas Escrituras várias palavras de Deus colocadas
em forma de escrita. O exemplo maior
está no relato dos Dez Mandamentos: “E, tendo acabado de falar com ele no monte
Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testamento, tábuas de pedra, escritas
pelo dedo de Deus” (Ex 31.18; 32.16; 34.1,28). Moisés não só recebeu de Deus
escritas, mas também escreveu (Dt 31.9-13) Josué também contribuiu (Js 24.26);
cf. Is 30.18; Jr 30.2; 36.2-4,27-31; 51.60;). Já no Novo Testamento, Paulo, com
autoridade apostólica, diz que as palavras que escrevera aos cristãos que
estavam na cidade de Coríntios eram “mandamentos do Senhor” (ICo 14.37).
Para
o estudo da teologia sistemática, o ponto de convergência é a forma da palavra
de Deus em escrita, isto é, a Bíblia. Sem dúvida é a forma, da Palavra de Deus
para descobertas da vontade de Deus e novos conhecimentos. Seu destaque maior
sempre será para Jesus Cristo, a quem não temos agora
em forma corpórea aqui em nosso mundo, e
cuja vida e ensino, por conseguinte, não somos capazes de observar nem de
imitar de primeira mão. De outra forma não saberemos as verdadeiras palavras de
Deus, senão pela Bíblia (Sl 1. -6; Js 1.8).
2. A
Bíblia contém erros?
Muito se discute sobre a
possibilidade de haver erros nas Escrituras. Muitas pessoas tentam acabar com a
grande influência que as Escrituras têm sobre a história da humanidade,
desmerecendo a sua autoridade questionando a sua inerrância. Mas para os
cristãos, Ela é a Palavra de Deus preservada na história e apta para todos os
tempos.
2.1. Definição de inerrância
Em termos simples,
inerrância bíblica quer dizer que a Bíblia sempre diz a verdade, e que sempre
diz a verdade a respeito de todas as coisas de que trata. Isso não quer dizer
que as Escrituras nos comunique todos os assuntos que podem ser conhecidos de
certo tema, mas confirma e afirma que tudo o que fala sobre qualquer coisa é
verdade.
Os
termos inspiração, infabilidade e inerrância guardam uma relação entre si.
Inspiração significa “soprado por Deus", “aquilo que provém do próprio
Deus (2Tm 3.16,17). Infabilidade significa “aquilo que tem autoridade divina”,
o que não pode ser anulado” (Jo 10.34.35). Inerrância significa “aquilo que não
contém erro", integralmente verdadeiro. O que é inspirado é infalível,
pois inspirado significa ter sido soprado por Deus, e o que é soprado por Deus
não pode conter erros. De forma semelhante, o que é infalível, por possuir
autoridade divina, também precisa ser inerrante - um portador de autoridade
divina é uma contradição terminológica (Normãn Geisler).
2.2. O que a
Bíblia diz sobre a inerrância
Podemos afirmar que a Bíblia
é a Palavra de Deus, a partir de várias partes dela mesma. Primeiro que ela é inspirada por Deus (2 Tm 3.16). A palavra
“inspirada” desse texto de Paulo significa soprado por Deus LEIA A PARTE 3. Segundo ela é de natureza profética (Hb
1.1; 2 Pe 1.20,21). Esses homens do Antigo Testamento falavam aquilo que Deus
lhes ordenava que falassem, pois Ele colocava as suas palavras em seus lábios LEIA A PARTE 4 (Dt
18.18; 2Sm 23.2; Is 59.21; cf Dt 4.2). Terceiro,
ela tem autoridade divina, declarada pelo próprio Jesus LEIA PARTE 5 (Mt
5.17,18; 15.3-6). Portanto é inconcebível afirmar que a Palavra de Deus possua
erros ou qualquer tipo de dúvida provocado por homens e mulheres que querem
tornar indignas as Escrituras.
PARTE 3
2 Tm 3.16 Não se deve pensar no termo "inspiração" da
forma que o mundo o entende hoje, quando diz: "sem dúvida, Shakespeare foi
um escritor inspirado". A inspiração bíblica refere-se à
influência sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritores, garantindo que
as palavras que escreveram seriam precisas e fidedignas. A revelação é a comunicação da verdade ao ser humano por Deus; a inspiração
é relacionada ao registro dessa comunicação
de maneira confiável.
Tudo o que a Bíblia afirma a respeito de si mesma, do ser
humano, de Deus, da vida, da morte, da história, da ciência e de qualquer
outro assunto é verdade. Isso não significa que todas as declarações
encontradas na Bíblia sejam verdadeiras, pois ela registra as mentiras dos
homens e de Satanás. Mas o registro é verdadeiro.
As Escrituras são úteis para o ensino (aquilo que é
certo), para a repreensão (aquilo que é
errado), para a correção (como fazer o que é
certo) e para a educação na justiça (como permanecer no
caminho certo). O cristão que estuda a Bíblia e que aplica o que aprende cresce
em santidade e evita muitas ciladas deste mundo.
PARTE 4
2 Pe 1.20,21 A verdade e a realidade do evangelho são também
anunciadas pelos profetas e escritores do Antigo Testamento, que falaram e
escreveram sob a influência do Espírito de Deus, e conforme a sua direção. Que
firme e segura deve ser nossa fé, que tem uma palavra tão firme e segura sobre
a qual apoiar-se! Quando a luz da Escritura do Espírito Santo de Deus alcança
como dardo a mente cega e ao entendimento entrevado, é como a aurora que
irrompe, avança e se difunde por toda a alma até o dia ser perfeito. Como a
Escritura é a revelação da mente e da vontade de Deus, todo homem deve
esquadrinhá-la para entender seu sentido e significado. O cristão sabe que o
livro é a palavra de Deus, na qual saboreia a doçura, e sente o poder, e vê a
glória verdadeiramente divina. E as profecias já cumpridas na pessoa e salvação
de Cristo, e nos grandes interesses da igreja e do mundo, formam uma prova
inquestionável da verdade do cristianismo. O Espírito Santo inspirou a homens
santos para falarem e escreverem. Ele assistiu assim e os dirigiu para entregar
o que eles tinham recebido dEle, para que eles expressassem claramente o que
davam a conhecer. Assim que as Escrituras são para serem contadas como sem
palavras do Espírito Santo e toda a clareza e simplicidade, todo o poder e toda
a propriedade das palavras e expressões, vêm de Deus. misture a fé com o que
achar nas Escrituras, e estime e reverencie a Bíblia como livro escrito por
homens santos ensinados pelo Espírito Santo.
PARTE 5
Mateus 5.17,18 Que ninguém ache
que Cristo permite que seu povo brinque com qualquer dos mandamentos da santa
lei de Deus. Nenhum pecador
participa da justiça justificadora de Cristo até que se arrependa de suas más
obras. A misericórdia revelada no
evangelho conduz o crente a um aborrecimento de si mesmo ainda mais profundo. A lei é a regra do dever do cristão, e
este se deleita nela. Se alguém
que pretende ser discípulo de Cristo se permitir qualquer desobediência à lei
de Deus, ou ensinar o próximo a fazê-lo, qualquer seja sua situação ou
reputação entre os homens, não pode ser verdadeiro discípulo. A justiça de Cristo, que nos é imputada
pela fé, é necessária para todos os que entram no reino da graça ou da glória,
mas a nova criação do coração para santidade produz uma mudança radical no
temperamento e na conduta do homem.
2.3. A Bíblia é
a única autoridade em questão de fé e prática
No
Novo Testamento, estão registradas várias afirmações sobre a inerrância das
Escrituras, mencionando a fidedignidade de todas as suas partes. O Apóstolo
Paulo em Atos 24.14, diz que serve a Deus, “acreditando
em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas”.
Jesus afirma em Lucas 24.25, que os discípulos são “néscios”, porque são
“tardios de coração para crer tudo o que os profetas disseram”. Na carta de
Paulo aos Romanos 15.4, diz que “tudo quanto, outrora, foi escrito” no Velho
Testamento, “para nosso ensino foi escrito”. Não menos importante em I Coríntios
10.11, Paulo menciona detalhes históricos secundários do Velho Testamento e diz
que aquilo ocorreu para o nosso ensino.
3. A necessidade
das Escrituras
A palavra de Deus é
necessária para que a humanidade possa conhecer o evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo. Também porque somente a Bíblia pode sustentar a fé espiritual dos
cristãos. Ela revela, como fonte segura e com clareza, a vontade soberana de
Deus. Ainda que Ela não seja necessária para dizer que Deus existe, é
fundamental para que a igreja esteja protegida de toda sorte de ensino que
tente adulterar os ensinos de Jesus Cristo.
3.1. Para conhecer o evangelho
Só o evangelho pode
transmitir a mensagem que salvará a humanidade (Rm 10.13-17). A fé que salva
vem pelo ouvir e o ouvir a pregação de Cristo. Conclui-se, então, que se não
ouvir a pregação do evangelho as pessoas não conhecerão o plano de salvação
para elas LEIA A PARTE 6. O
Apóstolo Pedro, no julgamento do Sinédrio, disse: “não há salvação em nenhum
outro; porque abaixo do céu, não existe nenhum outro nome, dado entre os
homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). É evidente que essa
salvação, que vem por meio de Jesus Cristo, é fruto de sua morte na cruz, pois
ele foi o único que morreu pelos nossos pecados (lTm 2.5-6).
PARTE 6
Rm 10.13-17 Esta passagem é usada com frequência como base para
projetos missionários da Igreja, o que não deixa de ser apropriado, mas sua
aplicação principal diz respeito à nação de Israel. A única maneira de os
judeus incrédulos serem salvos é invocando o Senhor. Antes, porém, de
invocarem seu nome, é preciso que creiam. Para os judeu, isso significava crer
que Jesus Cristo de Nazaré é, verdadeiramente, o Filho de Deus e o Messias de
Israel. Também significa crer em sua morte e ressurreição (Rm 10:9, 10). Mas, a
fim de crer, deveriam ouvir a Palavra, pois é ela que produz a fé no coração do
que ouve (Rm 10:17). Isso significa que um arauto da Palavra precisa ser
enviado, e quem envia é o Senhor. Nesse ponto, é possível que Paulo estivesse
se lembrando de seu próprio chamado para pregar a Palavra aos gentios (At
13:1-3).
3.2.
Para sustentar a fé espiritual
A
Palavra de Deus é necessária para sustento da vida espiritual e para o
crescimento da vida cristã. Não há possibilidade de continuar na jornada cristã
sem manuseio constante das Escrituras. Jesus disse “não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca
de Deus” (Mt 4.4). Ou seja, somente através da porção diária das Escrituras
é que haverá possibilidade de uma fé espiritual verdadeira. Negligenciar a
leitura regular da Palavra é tão prejudicial à , saúde da nossa alma quanto à
saúde do nosso corpo negligenciar o alimento físico.
3.3. Para conhecer a vontade Deus
Todos concordam que as
pessoas nascidas nesse mundo têm algum conhecimento da vontade de Deus na sua
consciência. É um conhecimento instintivo, que não nos dá convicção do que de
fato é verdadeiro. Por isso a Palavra Escrita de Deus é fundamental para
alcançar a certeza da perfeita vontade do Senhor. Nesse mundo caído em que as
impressões do pecado são cada vez mais fortes, causando distorção na percepção
do que é certo ou errado, introduzindo raciocínios falhos nos nossos processos
mentais e nos fazendo suprimir de tempo em tempo o testemunho de nossa
consciência, é necessário as Escrituras (Rm 2.14-15; lCo 8.10; Hb 5.14; 10.22;
lTm 4.2; Tt 1.15).
Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importante que ele a
maneje bem, para o fiel desempenho de sua missão (2 Tm 2.15) Ela alimenta
nossas almas (Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2). Não há dúvida de que o estudo da
Palavra de Deus traz nutrição e crescimento espiritual. Ela é o instrumento que
o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós houver abundância da Palavra de Deus,
o Espírito Santo terá o instrumento com que operar. É preciso, pois meditar nela (Js 1.8; SI 1.2). E
preciso deixar que ela domine todas as esferas da nossa vida. Nossos
pensamentos, nosso coração e, assim, molde todo o nosso viver diário (Antônio
Gilberto).
Conclusão
Tendo
estudado sobre o tema as Escrituras como Palavra de Deus, todos nós estamos
mais preparados para seguir nossa jornada dele rumo ao alvo que é Cristo. Não
podemos esquecer que, somente através do estudo sistemático da Bíblia Sagrada,
é que conseguiremos ter uma fé mais forte diante das grandes dificuldades que
essa vida nos proporciona. Que possamos amar a Bíblia a semelhança do salmista
que disse: “Antes tem o seu prazer na Lei do Senhor e na Sua lei medita de dia
e de noite” (SI 1.2).
QUESTIONÁRIO
1ª Parte
1.
O que é decreto de Deus segundo lição?
R: O decreto de Deus é uma palavra divina que faz alguma
coisa acontecer.
2ª Parte
2.
Defina inerrância:
R: Em termos simples inerrância bíblica que dizer que a
Bíblia sempre diz a verdade, e que sempre diz a verdade a respeito de todas as
coisas de que trata.
3ª Parte
3.
Porque se dever conhecer o evangelho?
R: Para ter salvação em Jesus Cristo
4.
O que faz a Palavra de Deus na vida do crente?
R: A Palavra de Deus é necessária para sustento da vida
espiritual e para o crescimento da vida cristã.
5.
Através da palavra de Deus podemos alcançar a certeza perfeita de Sua vontade.
Explique:
R: Livre.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º Trimestre de 2013,
ano 23 nº 86 – Jovens e Adultos – Vida Cristã Vitoriosa.
Comentário Bíblico
Expositivo – Warrem W. Wiersbe
O Novo Testamento
Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança -
Novo Testamento
Comentário Bíblico Matthew
Henry - Novo Testamento
Comentário Bíblico - F. B.
Meyer
Bíblia – THOMPSON
(Digital)
Bíblia de Estudo
Pentecostal – BEP (Digital)
Dicionário Teológico – Edição
revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores
– CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade
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DEUS E FIEL