LIÇÃO Nº 5 – UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO


Acesse esse link e veja o comentario completo da lição 5, um homem de Deus em depressão comentada pelo Professor CARAMURU DO PORTAL ESCOLA DOMINICAL.



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
1º Trimestre de 2013 - CPAD
Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja
Comentários da revista da CPAD: José Gonçalves
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto


LIÇÃO Nº 5 – UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO


Elias, homem sujeito às mesmas paixões que nós, teve seu momento de depressão.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre o ministério do profeta Elias, estudaremos hoje o seu momento de fracasso espiritual, o instante em que caiu em depressão.
- O episódio da depressão de Elias, mostra-nos que a depressão é doença que pode nos acometer, sem que, por isso, deixemos de ser servos do Senhor.
I – ELIAS PEDE QUE CHOVA SOBRE A TERRA
- Na sequência do estudo sobre o ministério do profeta Elias, primeiro bloco deste trimestre, nosso comentarista nos convida a estudarmos o momento de depressão vivido pelo profeta, episódio que nos mostra que Elias, como diz Tiago, era um homem sujeito às mesmas paixões que nós (Tg.5:17).
- Antes, porém, tomaremos a liberdade de, na sequência do que estamos a estudar, comentarmos o episódio em que o profeta pede que chova novamente sobre a Terra, episódio que muito elucida os motivos pelos quais o profeta cai, em seguida, em depressão.
- Conforme vimos na lição anterior, Elias tem uma grande vitória sobre os profetas de Baal e de Asera. Pede ao Senhor que mandasse fogo sobre o holocausto e o Senhor lhe responde imediatamente, fazendo todo o povo reconhecer que só o Senhor era Deus. Como se não bastasse isso, faz com que o povo volte a cumprir a lei, matando a todos os profetas de Baal e Asera, tirando, assim, o mal do meio de Israel (Dt.13:5) e tomando as devidas providências para que Israel temesse a Deus e não tornasse mais a fazer o que era mal aos olhos do Senhor (Dt.13:11).
- Após ter matado os profetas de Baal e de Asera, Elias considerou que o mal havia sido retirado do meio de Israel, que se iniciava uma nova fase na história do seu povo, uma fase de comunhão com Deus, de retorno à observância da lei e, havendo sido retirado o mal do meio do povo, tinha plena convicção de que o Senhor voltaria a dar chuva sobre a terra, pois, afinal de contas, para isso o Senhor o havia mandado se apresentar ao rei Acabe (I Rs.18:1).
- Por isso mesmo, o profeta se dirige, então, ao rei Acabe, que, pelo que se verifica, atônito e sem ação, assistira a todos aqueles acontecimentos, dizendo ao rei que subisse e fosse comer e beber, porque havia ruído de uma abundante chuva (I Rs.18:41).
- Temos, nesta expressão do profeta, a demonstração de que Elias era um homem de fé. Pelo que observamos do texto sagrado, o céu continuava tão claro e límpido quando desde o início da longa seca. Não havia sequer uma nuvem no céu. Como, pois, poderia o profeta ouvir o ruído de uma chuva nestas condições? Somente pela fé, que é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem (Hb.11:1)!

- Elias mostra-nos, com clarividência, que não podemos andar por vista, mas que é indispensável, imprescindível que, em nossa peregrinação terrena, andemos por fé (II Co.5:7). É assim que temos andado, amados irmãos?
- O rei Acabe atendeu à palavra do profeta e, crendo na mensagem do homem de Deus, saiu do Carmelo e foi subir, comer e beber. Conquanto tenha demonstrado ter crido na mensagem do profeta, vemos que o interesse do rei, numa situação como aquela em que o Senhor havia mostrado todo o Seu poder, era puramente carnal e voltado para as coisas desta vida.
- O próprio profeta sabia que o rei era um homem ímpio, um homem sem qualquer relacionamento com Deus, a ponto de lhe ter dito para que subisse, comesse e bebesse porque havia ruído de uma grande chuva. Elias sabia que Acabe era voltado para as coisas desta vida e que, portanto, seu interesse era “comer e beber”, nada mais que isso.
- Quantos, na atualidade, não agem da mesma maneira que Acabe? Veem a manifestação da glória de Deus nos cultos, presenciam e testemunham operação de sinais e maravilhas, verificam a restauração espiritual de muitos, mas, uma vez terminado o culto, seu único interesse é “comer e beber”. São pessoas que, fora dos ajuntamentos, não tem qualquer intimidade com o Senhor, vivem assim como os incrédulos, vivem única e exclusivamente uma dimensão horizontal nesta sua peregrinação terrena. Será que temos agido assim?
- Enquanto Acabe foi comer e beber, o profeta Elias subiu ao cume do Carmelo e se inclinou por terra e meteu o seu rosto entre os seus joelhos, e pôs-se a orar, a fim de que o Senhor mandasse chuva sobre a terra (I Rs.18:42).
- Elias havia pedido ao Senhor para que se fizesse o sinal da seca e o Senhor havia permitido que o profeta desse a palavra profética que havia causado aqueles três anos e seis meses de chuva. Agora, o profeta sabia que a chuva viria, pois o Senhor o havia dito, mas a chuva somente viria com a oração do profeta, pois assim havia sido dito na palavra profética (cf. I Rs.17:1).
- Elias sabia qual era a vontade de Deus. O Senhor já havia dito que mandaria chuva sobre a Terra, mas, mesmo assim, foi orar, pois a oração é absolutamente necessária para que provemos a nossa fé, a nossa confiança em Deus, para que mostremos que somos servos do Senhor.
- Recentemente, ficamos a saber de alguém que já está a ensinar que não é necessário que se ore ao Senhor, pois Deus, sabendo do que precisamos e do que queremos, não exigiria de nós uma atitude desta, assim como um pai de família não fica a exigir que seu filho fique a pedir insistentemente o que já sabe que o filho quer. Nada mais falso, amados irmãos! Tomemos cuidado com tais ensinos que procuram reduzir o Senhor ao nível humano.
- Elias teve de orar por, no mínimo, três razões. A primeira é que a palavra profética proferida havia dito que a chuva somente viria pela palavra do profeta, ou seja, assim como Elias havia orado a Deus e pedido que se fizesse este sinal de seca, também deveria ele, agora, orar para que a chuva viesse sobre a terra. Era esta a palavra de Deus e o Senhor vela para cumpri-la.
- A segunda razão pela qual o profeta deveria orar era para mostrar ao povo que tanto a seca quanto a chuva eram dadas por Deus. A oração era o reconhecimento da soberania divina e uma comprovação de que o Senhor era o único Deus, um Deus vivo que atende ao clamor do Seu povo.
- A terceira razão pela qual o profeta deveria orar era para mostrar ao povo que se deve confiar em Deus, que se deve ter comunhão e intimidade com o Senhor. A oração é uma demonstração de que a vida existe somente em Deus e que devemos, por isso, estar em comunhão com Ele e a oração é a forma pela qua ldesfrutamos desta comunhão, desta intimidade com Deus, pois Deus só ouve a quem O teme e a quem faz a Sua vontade (Jo.9:31).
- Nesta ocasião, vemos que Elias não estava mais sozinho. Tinha consigo um moço, personagem que somente agora aparece. Não sabemos bem quando e onde este moço se uniu ao profeta, mas o fato é que, agora, vitorioso, Elias voltava a ter o convívio de outras pessoas, muito provavelmente ligados à escola dos profetas.
- Elias foi orar e, depois de tê-lo feito com toda reverência e humilhação, mandou que o moço fosse olhar para a banda do mar. O moço foi e, ao retornar, trouxe um relatório negativo: não havia nada. Elias mandou, então, que o moço fosse olhar por mais sete vezes. Enquanto o moço ia olhar aquelas vezes, o profeta continuou a orar com insistência.
- Esta insistência necessária na oração do profeta traz-nos uma preciosa lição. Nem sempre a resposta de Deus é imediata às nossas orações. Devemos orar insistentemente, mesmo sabendo que o que estamos a pedir é a vontade do Senhor. Muito provavelmente, o profeta teve de orar insistentemente para que o Senhor lhe determinasse que desse a palavra profética da seca, e, agora, a mesma insistência era necessária para que viesse a chuva.


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