DOLESCENTES - CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel





LIÇÃO 1 – BEM-VINDO À EQUIPE DE CRISTO
Ao Mestre
Amado (a) está iniciando mais um trimestre, se você realizou uma avaliação, com certeza já tem em mãos um planejamento para melhorar, os pontos falhos, para que neste quarto trimestre seus objetivos possam ser alcançados.
O tema desse do quarto trimestre é bastante sugestivo: “O atleta cristão”, por ser um tema que abrange a necessidade de ensinar que entre os filhos de Deus faz-se necessário que haja uma postura disciplinada, há um alvo à alcançar – uma recompensa – sem disciplina é impossível um atleta conseguir transpor os obstáculos e ser premiado.
Dentro desse contexto é oportuno falarmos aos nossos alunos acerca da responsabilidade que devemos ter quanto à vida cristã, esclarecermos a eles acerca da batalha espiritual em que dia a dia devemos travar, e vencer por amor à Deus.
No processo de integração do adolescente à Igreja, ao Corpo de Cristo, o professor de EBD tem um papel fundamental – discipular. Ensinando-os a caminhar na vida cristã de maneira a agradar a Deus.
Amado (a) coloque-se diante de Deus em oração, e peça ao Senhor que o Use, de forma que cada um de seus alunos, seja um verdadeiro atleta cristão, transpondo as barreiras, superando-se dia a dia no combate ao pecado e as hostes das trevas, enfatizando à eles que em Cristo, somos mais do que vencedores. Aleluia!
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Entender que a vida cristã exige dedicação e disciplina constantes, para que assim venhamos a crescer e amadurecer espiritualmente.

Para refletir
“Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.” (1 Co 9.26 - ARA)
Não basta começar na vida cristã, temos de prosseguir até o fim, esforçando-nos ao máximo para alcançar o prêmio de nossa soberana vocação em Cristo Jesus nosso Senhor..

Texto Bíblico em estudo: 1 Co 9.24-27.

Introdução
Os atletas Olímpicos submetiam-se a dez meses de treinamento rigoroso; era uma condição inflexível, sem exceção (1 Co 9.25). Deviam moderar seus desejos e absterem-se de certos passatempos que poderiam prejudicar suas aptidões. Observavam uma dieta balanceada e sem gorduras. Precisamos de domínio próprio como fruto do Espírito Santo para o nosso bom desempenho espiritual (Gl 5.23).

Renúncia
“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me.” (Mt 16.24).
“Tomar a cruz” significa renunciar as ambições centradas em si mesmo, visando a vida eterna. Tal sacrifício resulta na vida eterna e na maior e mais profunda experiência e a mais repleta da vida no Reino de Cristo agora (Mc 10.30).
Jesus nunca negociou a verdade para, desta forma, conseguir mais discípulos. Ele não esconde o fato de que segui-lo implica, sempre, abnegação. Existe uma cruz para cada um que deseja ir após o Salvador. A cruz, marca de vitória no cristianismo, deve ser também, ainda hoje, um símbolo de abnegação, entrega, serviço e amor à Deus.
Somente aqueles que compreendem isso podem, de fato, viver uma verdadeira vida cristã. Queremos as bênçãos provenientes da cruz; entretanto, não podemos fugir da renúncia que ela traz para a vida de todo aquele que, por crer, segue Jesus.
Ser cristão é carregar as dores do outro para que este possa provar as bênçãos celestiais.
Cruz e egoísmo não podem andar juntos. Cruz e egocentrismo se opõem, sempre.
Não conseguimos renunciar a nada deste mundo sem nos libertarmos do apego às coisas terrenas. A mente secular leva-nos a uma valorização e priorização de coisas que, no reino de Deus, estão em último lugar em importância.
Por outro lado, coisas que o mundo despreza, no reino divino são as primeiras em prioridade e valor.

Entendendo estas verdades, podemos nos perguntar: por que sigo Jesus? Será que estou em Cristo pelas bênçãos tão claramente prometidas nas igrejas ou o amo de verdade?
Estou disposto a renunciar a tudo pelo Redentor? Sigo-o para servir ou para ser servido?
Estas são questões importantíssimas e que devem ser respondidas por cada um de nós, pessoalmente.
Não somos salvos pelas nossas obras, mas, pela obra de Cristo. Todavia, todos os que já são salvos passam a fazer obras, por amar Deus e o próximo, obras manifestas pelo serviço e abnegação.
Que esta renúncia, tão cara ao mundo, nos seja algo natural, proveniente de um amor intenso e sincero.
Ser atleta de Cristo
Não basta admirar o sacrifício, a disciplina e o domínio próprio dos atletas. Também devemos ter dedicação semelhante como discípulos de Cristo. Um corpo mimado e poupado significa corrida perdida. Um atleta flácido não ganha nenhuma medalha. A corrida cristã é uma maratona que dura por toda a vida (Hb 12.1). Não devemos relaxar jamais, mas seguir as regras na Bíblia para corrermos bem (2 Tm 2.5).
Há muitas influências para nos desviar do alvo (Gl 5.7). Temos um Adversário que usa suas perversa experiência para nos jogar para fora da pista. Não podemos ignorar as suas intenções (2 Co. 2.11). Devemos manter os olhos fitos em Jesus sem olhar para trás: “(...) uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Fp. 3.13-14; Hb 12.2).
Depois de empregar a figura do corredor em 1 Coríntios 9.26-27, Paulo volta-se para o boxe: “Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo (...)”.
Temos que lutar contra nós mesmos (Rm 7.18). É como se Paulo estivesse dizendo: “Eu acerto todos os golpes; e os acerto em meu próprio corpo. Logo, meu corpo é meu servo, e não meu senhor”.
Paulo terminou seu breve comentário sobre os jogos com uma nota séria. Apesar do vasto alcance de suas realizações, ele ainda reconhecia a astúcia do Inimigo e a fraqueza da sua própria natureza humana. “Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” (1 Co. 9.27).
A cada ano, o mundo não se tornara menos enganoso, nem o pecado menos sedutor. Tampouco satanás se tornar menos malicioso, devemos avançar sem temor, disciplinando-nos na Palavra de Deus, exercitando nossa fé, romperemos as barreiras e seremos vitoriosos.
Corramos de tal maneira que alcancemos o prêmio.

Conclusão
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém, eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.” (1 Co 9.24,25) .

“Sofre, pois, comigo, as aflições como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos. Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo.” (2 Tm 2.3-7).

O primeiro texto de 1 Coríntios fala da carreira cristã comparada a uma corrida para alcançar a coroa, aqui na terra corruptível, no Céu incorruptível.
O segundo texto de 2 Timóteo fala sobre três ilustrações: soldado, atleta lutador, e lavrador. “Não é coroado se não militar legitimamente”, quer dizer: tem que obedecer a regulamentos.

Quer ser um Atleta Cristão Fiel? Obedeça à Palavra de Deus, observe seus ensinamentos e sua disciplina.

DINAMICA
LIÇÃO 1 – BEM VINDO À EQUIPE DE CRISTO
13o Discípulo
Adaptado de www.abingdom.org/www.bernerartes.com.br
Objetivo: conscientização de ser discipulado; e seguir a Jesus
Duração: 20 min.

Material: Cartolinas, espelhos pequenos ou papel espelhado, canetas.
Desenvolvimento: Faça um cartão para cada criança, dobrando um pedaço de cartolina e colando dentro o espelho, abaixo do espelho escreva  Jo 15.14:
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Do lado de fora escreva: Quem o 13o discípulo?
Mostre um cartão, sem abrir, e diga às crianças que terão - 10 minutos, para tentar responder à pergunta e que somente após este tempo receberão o cartão com a resposta.

Fale que para ajudá-las a encontrar a resposta poderão:
- procurar na Bíblia;
- memorizar o nome dos 12 discípulos de Jesus; etc.

Após o tempo determinado, ouça os relatos da pesquisa e entregue os cartões. Depois que as crianças o abrirem converse sobre as reações ao verem sua imagem refletida, explique o como e porque cada um é o 13o discípulo.

Explicando-lhes que hoje nós somos os discípulos de Jesus, somos nós que devemos continuar a anunciar o evangelho de Cristo, e como bons atletas, superaremos todos os obstáculos, e o Evangelho será anunciado, assim como os discípulos fizeram para que ele chegasse até aos nossos dias.

Colaboração para o EBDnet – Profª. Jaciara da Silva


................................................................................................................inicio ...............................................................................................




ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 2 – O BOM E O MAU ATLETA

Ao Mestre
Amado (a) procure neste trimestre enfatizar a ligação entre a disciplina exigida para que um atleta seja vitorioso, que consiga a tão sonhada medalha de ouro, e a disciplina espiritual que os atletas cristãos precisam para alcançar a tão esperada e sublime coroa incorruptível, guardada no céu para os vencedores.
Ore, prepare-se para a aula, peça auxilio ao Espírito Santo, para que sua palavra seja ungida de forma, que Ele convença os corações de seus alunos, conduzindo-os à uma vida cristã verdadeiramente vitoriosa em Cristo, por Cristo e para Cristo.

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Identificar as qualidades do bom atleta e despertar para a necessidade dele mesmo demonstrar essa qualificação espiritual em seu cotidiano para glorificação do Nome de Jesus em sua vida.

Para refletir
“Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Co 6.20 – ARC).
O nosso Corpo é o templo do Espírito Santo, e como os crentes foram comprados pelo Sangue de Jesus (bom e elevado preço), devemos honrá-Lo com nosso corpo à Quem pertencemos. A conduta imoral rebaixa o preço pago para redimir-nos de nossos delitos e pecados, e diminui a gloria que devemos prestar a Ele que nos amou de forma tão pura e grandiosa – que morreu para pagar a nossa dívida.

Texto Bíblico em estudo: 2 Tm 2.19-22.
Introdução
O âmago deste texto encontra-se no v. 21:
“Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra”. (ARA).
Aquele que quer ser usado pelo SENHOR deve purificar-se, sua conduta e caráter deve ser justo, pois somente em pureza serão adequados para a Obra do Mestre. O Atleta de Cristo deve rejeitar e eliminar do seu intimo o erro e o pecado.

Abandonar o pecado
Para eliminar o “erro” que nos torna “inadequados” para o serviço à Deus, nós devemos primeiro entender o que está “errado.” A resposta é o pecado. “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3). Nós nos rebelamos contra os mandamentos de Deus; nós “andávamos desgarrados como ovelhas” (Is 53.6).

Ter uma relação certa com Deus começa por reconhecer os nossos pecados. A seguir vem uma confissão humilde dos nossos pecados para Deus (Is 57.15) e uma determinação de abandonar o pecado. “Com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rm 10.10).

Este arrependimento deve ser acompanhado de fé. Mais especificamente, fé que o sacrifício de Jesus e a Sua ressurreição milagrosa o qualificam para ser seu Salvador. “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Rm 10.9). Muitas outras passagens falam da necessidade da fé, como João 20:27; Atos 16:31; Gálatas 2:16; 3:11, 26 e Efésios 2:8.

Estar bem com Deus é uma questão da sua resposta ao que Deus fez em seu favor. Ele enviou o Salvador, Ele proveu o sacrifício para tirar o seu pecado (Jo 1.29), e Ele lhe oferece a promessa: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21).

Uma linda ilustração de arrependimento e perdão é a parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32). O filho mais novo desperdiçou o presente de seu pai em pecado vergonhoso (v. 13). Quando ele reconheceu que seu agir estava errado, decidiu retornar para casa (v. 18). Ele concluiu que não seria mais considerado como filho (v. 19), mas ele estava errado. Seu pai o amou. Tudo estava perdoado.

Deus mantém as Suas promessas, incluindo a promessa de perdoar. “Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (Sl 34.18).

Se você quer ficar bem com Deus, aqui está uma oração. Lembre-se, fazer esta oração ou qualquer outra oração não irá salvar você. Apenas confiando em Cristo você pode ser salvo do seu pecado. Esta oração é uma simples forma de expressar a Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação.

Ter uma vida pura e santificada
Santificação - é de separar algo do mundo e consagrar o á Deus.
Santificar algo é declarar que este algo pertence á Deus. Pode referir-se a pessoas, lugar,  objetos usados, lugares.

Segundo o Dicionário Aurélio:
Santificar é: 1. Tomar santo, sagrar. 2. Canonizar. 3. Coisas santificadas á Deus na Bíblia.
No Antigo Testamento vemos:
1) Ex. 13.2 - Primogênito de homens ou de animas.
2) Ex. 29.44 (v. 36) - A tenda da congregação e o altar.
3) Núm. 3.12 - Os levitas.
4) Ex. 19.27 - A oferta alçada.
5) Ne. 19.5,6 - A nação de Israel.
No Novo Testamento, vemos a necessidade da santificação, iniciando pelo próprio exemplo que Cristo nos deixou:
  • Jo 17.19 – Cristo, ELE se dedicou à obediência completa para fazer toda a vontade de Deus até morrer.
  • Ef 5.26 – A Igreja DELE, também deve santificar-se.
Cristo, por causa do Seu amor para com Sua Igreja, leva-a ser santificada, ou separada do mundo para ser consagrada à Deus.
Deus não permitiu pecado ativo, intenções secundárias, propostas distorcidas, na Sua Igreja.
1. Atos 5.1-11 – Mentir acerca de dinheiro na Igreja ao Deus foi punido com morte.
2. Lucas 19.45-46 – Usando o templo e os sacrifícios como meio de ter lucro. Não era para louvor: só comercialização. Cristo expulsou todos. Mar. 11:15.
Deus é desejoso para os Seus santos (os salvos dedicados à ELE) que sejam de uma mente para com ELE, limpos de coração, mortos a si e vivos a ELE.
1. Tg 4.6-10 – Seja dedicado ao Senhor, complemente.
2. I Pe 3.15 – Tenha Cristo como o Senhor da sua vida. Cada ação purificada com a comparação ao que Ele faria na mesma situação.
3. I Ts. 5.23 – Ser santificado à Deus em tudo: Espírito, Alma e Corpo, irrepreensíveis à ELE. Prontos para encontrá-lo qualquer momento.
A maneira de ser santificada à Deus é ser lavado com a Palavra de Deus (Ef. 5.26).
a) João 17.17 – Santificação é só pela Bíblia, a verdade.
b) I João 5.7-8 – A Palavra é essencial para a santificação.


Fugir das Paixões da Mocidade
O Apóstolo Paulo exorta o jovem pastor Timóteo a fugir das paixões da mocidade. As paixões da mocidade são oriundas dos frutos da carne (Gl 5.19-21). A pressão no mundo é forte.
Timóteo é exortado a ser guiado pelo fruto do Espírito (Gl 5.22-23). Fruto que é condicional para alguém que aspira ser um obreiro (um atleta) de Deus.
Então cabe o alerta aos atletas de Cristo: Vigiem, busque o fruto do Espírito, sejam firmes com Deus e na Palavra. Sem santidade ninguém verá o Senhor.
Professor (a) lembre-se: aqueles que ensinam serão cobrados de acordo com o seu chamado.
Sejam humildes, orem e militem pelo reino, sem competições, mas buscando o melhor para o reino de Deus.


Conclusão
O verdadeiro cristão deve ter coragem e humildade, de andar contra a correnteza, do curso do mundo, seguindo a via da humildade, e não a do orgulho, da violência e da prepotência, se assim fizermos verdadeiramente seremos vencedores.
A humildade não é só "uma grande virtude humana". Ela representa, em primeiro lugar, o modo de agir do próprio Deus. A via escolhida por Cristo, o Mestre dos mestres, o qual, nascendo em forma humana, se humilhou a si mesmo fazendo-se obediente até à morte e morte de cruz.
Aquele que deseja ser um bom atleta deve submeter-se à vontade de Deus, disciplinar-se segundo a Sua Palavra.

DINAMICA
LIÇÃO 2 – O BOM E O MAU ATLETA
Virtudes e defeitos
Material: Lápis e papel.
Como Fazer:
1. Pedir a cada participante que forme par com alguém ( havendo número ímpar, uma dupla se transformará em trio ).

2. Em seguida distribuirá uma folha de papel a cada participante que deverá escrever duas coisas de que não goste em si mesmo, iniciando com a expressão "Eu sou...".

3. Ao concluir, compartilhará com o parceiro.

4. Na mesma folha, deverá escrever 10 coisas que aprecie em si mesmo, iniciando com a expressão: "Eu sou...".

5. Na maioria das vezes as pessoas sentem dificuldade de reconhecer suas qualidades, por isso o parceiro pode ajudar essa pessoa sugerindo várias qualidades e virtudes que acha que o outro possui.

6. Ao concluir compartilhará com o parceiro.
Aplicação
Todos somos dotados de qualidades e defeitos, quando nos conhecemos bem podemos trabalhar com as nossas limitações e deixar que o Espírito Santo tenha mais liberdade em nossas vidas. Reconhecer as nossas qualidades não deve servir para a nossa soberba, mas sim, para louvor a Deus.


Colaboração para EBDnet – Profª. Jaciara da Silva.




........................................................................................................... inicio ..................................................................................................






ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 3 – CONHEÇA O TREINADOR DA EQUIPE DE CRISTO

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Compreender o trabalho do Espírito Santo no aperfeiçoamento dos santos; Entendendo a necessidade de buscarmos o Batismo com o Espírito Santo.

Para refletir
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” (Rm 8.14 - ARC).
A frase contida nesse texto, descreve o estilo de vida daqueles que são filhos de Deus, ser guiado pelo Espírito de Deus, implica em mortificar progressivamente os desejos de nossa natureza pecaminosa, como um treinamento onde é imprescindível a determinação, a perseverança e a auto disciplina. Aqueles que e deixam guiar pelo Espírito Santo, com toda certeza serão mais completamente obedientes a Deus, pois viverão segundo os Seus Padrões de santidade, esses serão chamados “filhos de Deus”.

Texto Bíblico em estudo: Jo 14.16,17,26.
Introdução
Devemos ser sensíveis à voz do Espírito Santo, Jesus afirma em João 16.13:
“Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.”
Isso implica em sermos sensíveis as inspirações do Espírito Santo não somente esporadicamente, mas durante todo o dia, em nosso cotidiano comum, inspirações que, se genuinamente procederem do Espírito Santo, nunca nos estimularão à agir contrários à Vontade de Deus, revelada através da Sua Palavra.

O Ajudador
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.” (Jo 14.16-18 –ARC)

Nesse texto, é interessante ressaltar a colocação da palavra outro no original grego. Segundo Strong, “outro” é “allos” essa palavra significa “alguém alem de”;”outro da mesma espécie” A palavra mostra semelhanças, porém diversidade de operação e ministério. O Uso que Jesus faz a allos para enviar outro Consolador equivale a ELE dizer:
“Enviarei Alguém igual a Mim, em adição à Mim, como Eu. Em minha ausência em corpo terreno, Ele fará o que Eu faria se ainda estivesse fisicamente presente entre vós”
Que maravilha!! Como Deus é GRANDIOSO em seus feitos.
Amado (a) enfatize isso aos seus alunos. Diga-lhes acerca da satisfação e alegria de termos o Consolador, o Ajudador conosco, nos auxiliando em tudo quanto fizermos.
O Espírito Santo não é um ser impessoal, como muitos pensam. Ele é Deus, possui personalidade, nos conduzirá em tudo quanto precisarmos em nossa vida espiritual.

Aplicando os exercícios
O Espírito divino habita no cristão como em seu templo.
É o Dom do Espírito Santo que:
  • Nos eleva e assimila a Deus em nosso ser e em nossas ações;
  • Permite-nos conhecê-lo e amá-lo.
A vida do cristão é uma existência espiritual, uma vida animada e guiada pelo Espírito para a santidade ou perfeição do amor.
Graças ao Espírito Santo e guiado por Ele, o cristão tem a força necessária para lutar contra tudo o que se opõe à vontade de Deus.
Para que o cristão possa lutar, o Espírito Santo o presenteia com seus dons, que são disposições permanentes que tornam o homem apto para seguir os impulsos do Espírito na realização da Obra de Deus.
               
 Os dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo à Igreja, são o meio pelo qual os crentes são capacitados a realizar a Obra de Deus até os confins da terra, 1Co 12.1 a 11.
Além de capacitar o cristão para a realização da obra do Senhor, os dons do Espírito Santo são também, como que ornamentos que dão beleza e vida abundante à Igreja em toda sua trajetória aqui na terra. Os dons espirituais só podem ser considerados como tal, quando a vida da Igreja é edificada pelos mesmos.        
Os dons sobrenaturais do Espírito Santo têm sempre dois objetivos principais: Glorificar a Deus e Edificar a vida da Igreja. Na manifestação dos dons não há lugar para  a glorificação humana nem para o endeusamento de seres mortais e falíveis.
Veremos nesse breve estudo uma síntese dos Dons Espirituais, sua atualidade, função e necessidade em face a um mundo cada vez mais infestado pelo espírito do engano.
Os dons espirituais são nove e são classificados geralmente da seguinte forma:
1. Dons de revelação
    a) A palavra da sabedoria
    b) A palavra do conhecimento
    c) Discernimento de Espírito
2. Dons de Poder
    a) O Dom da fé
    b) Dons de curar
    c) Operação de milagres ou maravilhas
                 
3. Dons de Elocução
    a) O Dom de profecia
    b) Variedades de línguas
    c) Interpretação das línguas

  1. A Palavra da Sabedoria (1Co 12.8). Não é a sabedoria comum de Deus para o viver diário do cristão. Pode manifestar-se de várias maneiras, porém geralmente o Dom da Palavra da Sabedoria manifesta-se em forma vocal sobrenaturalmente, aplicando a revelação da Palavra de Deus na solução de uma situação ou problema específico de difícil solução (1 Re 3.l6-28; Mt 22.21; At 6.3,10). Nesse Dom pode estar em foco, também, a habilidade sobrenatural de compreender e transmitir os mistérios mais profundos de Deus.
  1. A Palavra do Conhecimento (1Co 12.8). Esse Dom tem uma relação bastante estreita com o Dom de Profecia, e manifesta-se através de mensagem vocal pelo conhecimento divino trazendo à luz fatos ocultos a respeito de pessoas ou circunstâncias, ou revelando verdades bíblicas de difícil compreensão (At 5.1-10; 1 Co 14.24,25). Em 2  Reis 6.8-12, encontramos um exemplo da capacidade de Deus conhecer todas as                               coisas antecipadamente. A Palavra do Conhecimento é um fragmento da Onisciência de Deus distribuída aos homens.

  1. Discernimento de Espíritos (1Co 12.10). É um Dom extremamente importante para a Igreja dos últimos dias. Trata-se de uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo, para o crente saber discernir e julgar corretamente as profecias e outras manifestações espirituais (1 Co 14.29; 1 Jo 4.1). A palavra tem o sentido de “julgar perfeitamente” . As Escrituras prevêem que a Igreja dos últimos tempos será terrivelmente assediada pelo poder das trevas (1 Tm 4.1). Mais do que nunca, os crentes precisam do conhecimento divino para discernir os espíritos (At 16.16-18).
  1. O Dom da Fé (1Co 12.9). Esse Dom opera freqüentemente em conjunto com os dons  de curas e operação de maravilhas. Não é a fé natural nem fé para a salvação, mas uma Fé sobrenatural capacitando o crente a crer de forma especial em Deus para a realização de milagres extraordinários como a cura de doenças incuráveis, a ressurreição de mortos ou a realização de coisas impossíveis pelos meios naturais

  1. Os Dons de Curar (1Co 12.9). Os dons de cura são dados à Igreja para, por meios divinos, proporcionar a restauração da saúde do corpo físico (At 3.6-8; 19.11,12). A palavra “dons” no plural pode sugerir a multiplicidade desses dons, bem como a cura de diferentes tipos de enfermidades de acordo com o Dom que se recebe. Os dons de curar não são dados a todos os crentes (1 Co 12.11,30).
  1. A Operação de Maravilhas (1Co 12.10). Esse Dom manifesta-se como os demais de maneira sobrenatural, geralmente sendo uma intervenção divina nas leis da natureza. É Deus modificando as leis naturais para manifestar o seu supremo poder (Js 10.12-14; At 9.36;20.9-12). A Operação de Maravilhas inclui a manifestação do poder de Deus contra o reino das trevas (Mt 8.28-34). Sempre que o Dom de Operação de Maravilhas se manifesta os resultados são imediatos e visíveis. Transformação de água em vinho e multiplicação de pães e peixes, são exemplos de operação de maravilhas.

  1. O Dom de Profecia (1Co 12.10). É um Dom que habilita o crente que o possui a transmitir uma palavra ou revelação divina, sob o impulso do Espírito Santo, revelando segredos do coração do homem (1 Co 14.24,25), proclamando, sobretudo, a vontade de Deus, em relação à sua vida espiritual ou outros assuntos do interesse de Deus e do Seu reino, sempre de acordo com sua soberana vontade.
 8.Dom de Variedade de Línguas (1Co 12.10,28). O Dom de variedade de línguas é o poder de expressão vocal em línguas desconhecidas, dadas pelo Espírito Santo, e capaz de serem interpretadas por outro Dom igualmente sobrenatural. O Dom de línguas em sua essência é o mesmo que línguas estranhas como evidência inicial do batismo no Espírito Santo. Difere, no entanto, no seu propósito e operação.
Consideremos algumas verdades essenciais na operação do Dom de variedades de línguas:
a) O Dom de línguas tem como propósito transmitir à Igreja uma mensagem para confirmar a Palavra pregada ou ensinada ou outra revelação de Deus, sempre de acordo com a revelação escrita, visando sempre a edificação da Igreja (1 Co 14.5).
b) O falar em outras línguas envolve o espírito humano e o Espírito de Deus, portanto não é algo mental, e sim espiritual (1 Co 14.2,14).
c) No Dom de variedade de línguas as línguas podem ser humanas ou angelicais (At 2.4-6; 1 Co 13.1).
d) As línguas estranhas faladas no culto público devem sempre ser interpretadas para que a Igreja possa conhecer o conteúdo da mensagem e ser edificada (1 Co 14.3,27,28), neste caso as línguas assumem o valor e a importância do Dom de profecia.
e) É preciso haver ordem quanto ao falar em línguas estranhas no culto público. Devem falar no máximo três pessoas, e por sua vez, aguardando a devida interpretação e julgamento pela Igreja, (1 Co 14.27,29).
f) Se não houver intérprete para as línguas estranhas, quem ora assim deve falar consigo e com Deus (1 Co 14.28).
g) Quem fala em outras línguas no culto ou em particular, pelo Espírito Santo, nunca fica fora de si ou descontrolado (1 Co l4.27,28).
h) Quem fala em outras línguas mas não se entrega ao senhorio de Cristo, nem aceita a autoridade de Sua Palavra, nem manifesta o Fruto do Espírito Santo em suas ações de vida, não pode estar falando pelo Espírito Santo.
9. O Dom de Interpretação das Línguas (1Co 12.10). Não se trata da capacidade humana de interpretar idiomas estrangeiros ou de traduzir humanamente uma mensagem falada para outra língua. É a capacidade sobrenatural, dada pelo Espírito Santo, para a compreensão e transmissão do significado de uma mensagem em línguas desconhecidas, mesmo que sejam línguas humanas não aprendidas e faladas por outros povos diferentes daquele que fala e principalmente daquele que interpreta. Uma mensagem em línguas estranhas, quando interpretada, pode se constituir numa grande bênção para a vida da Igreja. Sempre que houver a manifestação do Dom de variedades de línguas, se faz necessário o Dom de interpretá-las (1 Co 14.12-14,27,28).
Bem como o Fruto do Espírito, que nos auxiliam a controlar nosso temperamento.
“Mas o fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz, longaminidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gl 5.22,23).
O fruto do Espírito é uma obra única do Espírito Santo, Ele produz qualidade de caráter e maturidade espiritual. O fruto do Espírito é destinado ao relacionamento, tanto com Deus como uns com os outros.
O fruto é um resultado natural da habitação do Espírito Santo.
É tão natural como a macieira produz maçã .Manifestaremos o fruto do Espírito na medida em que nos rendermos, se formos obedientes à obra do Espírito Santo dentro de nós.

Conclusão
Aprenda a Depender do Espírito Santo. Deus, na verdade, é três pessoas em uma: Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo) e Deus Espírito Santo. A Bíblia ensina que o Espírito Santo vive dentro daquele que realmente crê em Cristo e O segue (Jo 14.16-17) A Bíblia diz o Espírito Santo, por habitar em você, é o seu Consolador e ajuda-lhe a entender a verdade revelada na Palavra de Deus: "O Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito". (Jo14.25)
O Espírito Santo:
  • Ensinará
  • Guiará
  • Fortalecerá quando você precisar

Obs: Infelizmente não foi-me possível a elaboração de uma  Dinâmica. Espero poder atendê-los na próxima lição. Deus vos abençoe.

Colaboração para o EBDnet  –  Profª. Jaciara da Silva.




........................................................................................................... inicio ................................................................................................






ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 4 – NOSSO ADVERSÁRIO E SUAS ARMAS

Ao Mestre
Amado (a) é imprescindível que se tenha um plano de aula, isso te auxiliara no desenvolvimento e aplicação da Lição:
Como fazer um Plano de aula!
Vamos por etapas:
É comum professores cometerem um grave erro ao montarem um Plano de aula: fazê-lo para si próprio. O Plano de aula deve ser feito para o aluno! Lembrando que o centro de um Plano de aula é, sem dúvida, o aluno! È como ele vai aprender e como vai receber o que você está propondo.
É preciso fazer com que o aluno estude para aprender e você só conseguirá isto se fizer um Plano de aula, onde ele (o aluno) é o “tema central”.
Mas o que eu, como professor (a), penso não conta?
É claro que sim, pois nós, educadores, somos os responsáveis por propiciar situações em que o aluno se aproprie do conhecimento. Lembre-se: o aluno não é um ser que não sabe nada e vai à escola para aprender tudo com o professor, que é o detentor do saber.
Agora que já “sabe” que o tema central do Plano de aula deve ser o aluno, você deve preocupar-se em criar situações interessantes para sua aula.
Como são seus alunos?
Do que mais gostam?
Evite pensar: “Como vou ensinar isto à turma?” e pense: “Como meus alunos irão aprender isto?”. O processo de ensino-aprendizagem é uma troca gostosa: você aprende com seus alunos e eles com você, pois cada criança já chega à escola com conhecimentos diversos.
Os alunos não são todos iguais, logo não aprendem da mesma forma. O educador deve conhecer e respeitar seu aluno. Respeitar seus limites, suas dificuldades, sua opinião...
 Agora vamos para a prática!
 Primeiro – TEMA GERADOR: Sua aula será sobre o quê?
 Segundo – OBJETIVO:  O que seu aluno deve FAZER, SABER e SER?
  • FAZER – o que seu aluno vai fazer durante a aula? Pintar? Escrever? Recortar? Colar?
  • SABER – a atividade que seu aluno desenvolveu o levou a saber o quê? O que ele “aprendeu”?
  • SER – a atividade que seu aluno fez o levou a se apropriar de um conhecimento, certo? Como este conhecimento acrescentará nele (o aluno) como pessoa, cidadão, como servo de Deus?
  Terceiro – PROCEDIMENTOS: como será desenvolvida a sua aula. Como proceder para que o aluno FAÇA, SAIBA  e SEJA?!
  Quarto – AVALIAÇÃO: como você avaliará seu aluno? (Não fique sentado durante o desenvolvimento das atividades, circule pela sala de aula observando-os e tirando, possíveis, dúvidas. Elogie, estimule, avalie!). 
Algumas idéias!
  • Monte um Plano de aula em que o aluno participe. Promova debates, ouça-os e faça com que ouçam a você
  • Não crie situações complicadas demais, ofereça desafios pertinentes à idade de seu aluno. Fale de situações que lhe sejam familiares. A partir daí conduza a aula de acordo com o TEMA GERADOR e vá inserindo os conteúdos propostos...
  • Leia bastante. É importante que você domine o assunto que está “propondo” à turma...     
Deus vos abençoe.

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Reconhecer os inimigos da Equipe de Cristo, conscientizando-se que o Senhor nos capacita com armas espirituais, para vencermos.
Para refletir
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.” (Ef 6.11 – ARC).
Não lutamos contra a carne e o sangue, mas contra as forças demoníacas organizadas numa hierarquia que domina a humanidade e o mundo (Rm 8.19-23,38). O príncipe destes poderes demoníacos é Satanás (Ef 2.2), que controla todas as camadas na rebelião contra a Suprema Autoridade de Deus (cf. 2 Co 4.4; Jo 12.3). Somente mediante o Sacrifício de Cristo, que venceu essas forças malignas na cruz, é que seremos vitoriosos (Ef 6.13).

Texto Bíblico em estudo: 1 Jo 2.14-17.
Introdução
A sociedade incrédula e rebelde sob a orientação de satanás, despreza os crentes e seu Senhor (Jo 15.18-24). Os cristãos amam devem amar o seu próximo como Deus nos ama (Jo 3.16), mas não seus costumes:
  • Nos apetites desordenados
  • No materialismo avarento e transitório
  • No orgulho da vida sem Deus
São três, os inimigos do cristão: satanás (v. 14), o mundo (vv. 15-17) e a carne (v. 16; cf. Lc 4.3-13).

O diabo
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.  Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.” (Is 14.12-15 – ARC)
Nessas linhas, Isaías resume a história da rebelião de Lúcifer, ‘filho da aurora’, e de sua queda, que deu origem ao conflito entre os anjos que eram fiéis a Deus e aqueles que se aliaram ao rebelde. É um mito que fascinou poetas como Dante e Byron.
Quando ocorreu essa divisão? Deve ter sido antes de Deus ter posto Adão e Eva no jardim de Éden, pois quando eles chegaram o ‘tentador’ já estava lá, alerta e pronto para agir. Por outro lado, porém, depois de ter completado a criação e antes de descansar no sétimo dia, Deus viu que tudo que tinha criado ‘era bom’. Isso significa que a rebelião ainda não tinha ocorrido.
A Bíblia não tem nenhum relato detalhado dessa rebelião contra Deus, embora encontremos breves referências no Antigo e no Novo Testamento, em particular, como vimos, em Isaías. No Apocalipse de João, afirma-se que Lúcifer conquistou um terço das estrelas do céu: “apareceu no céu outro sinal: e eis um grande dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete coroas. A cauda varreu do céu a terça parte das estrelas e os precipitou sobre a terra (...)” (Ap 12.3-4).
 Lúcifer, ‘o portador de luz’, foi o mais perfeito, o mais esplendoroso dos anjos que Deus criou para Sua glória. Mas não conseguiu continuar a desempenhar esse papel, e desejou governar os céus no lugar de Deus, ser a autoridade suprema. Cometeu o pecado do orgulho e tentou se apropriar daquilo que não lhe pertencia.
Se analisarmos bem, veremos que esse é o mesmo motivo de luta entre os próprios seres humanos. O conflito que se iniciou no céu prossegue na terra e envolve a todos, entra dia, sai dia. É o poder do bem contra o do mal, e tem tido lugar desde o princípio dos tempos — até hoje, exceto pela promessa que temos de que os poderes do mal não triunfarão
Satanás é uma criatura de Deus, tal como o homem, embora dotado de poderes e de uma natureza muito superiores. Mais precisamente é um anjo decaído.
Mesmo os anjos, antes de poderem desfrutar da eterna beatitude, foram postos à prova. E uma boa parte deles se rebelou, embora não tenham tido — como os humanos — a possibilidade de redenção, pois estavam plenamente conscientes de sua condição e da posição da divindade. Desde aquele momento fala-se em demônios e inferno.
Enquanto os anjos usam seu poder com prop6sitos positivos, os demônios os usam com fins maléficos e perversos, pois estão cheios de 6dio por Deus e pelos seres humanos.
Quero trazer a memória que se o inimigo foi tão ousado a ponto de atacar o próprio Jesus, até mesmo citando partes da Palavra para tentar confundi-Lo, imagine se este mesmo inimigo não se utilizaria desta mesma tática contra os filhos de Deus ?! Porém, Jesus o venceu pela Palavra.
‘Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef 6.17).

Jesus deixou registrado que Sua Palavra a única arma capaz de colocar por terra os assaltos do inimigo em nossas vidas e disto ele treme e estremece.
O inimigo não se assusta quando vê alguém se lamentar, chorar, fazer longas orações que não trazem conteúdo, mas ele bate em retirada quando alguém se utiliza do poder da Palavra para se lhe opor – porem, ela só tem poder em nossa vida,  quando vivemos o que nela está escrito

A carne
A Carne é nossa natureza pecaminosa. Natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus.
Por isso é tão fácil pecar. Só o poder de Deus pode transformar a nossa natureza pecaminosa.

Se olharmos para o espelho da nossa alma, poderemos ver alguns sentimentos que estão ali guardados, como a inveja, a amargura, o egoísmo, a vaidade, a angustia. Podemos ver os defeitos, mas isso não nos desqualifica com Deus.
Porque ao aceitarmos a Jesus, DEUS nos vê através de Cristo Jesus.
Deus nos vê em Cristo e vê a perfeição de Cristo em nós. Deus nos enxerga santos em Jesus Cristo.

Legalmente isso já aconteceu em Cristo Jesus ali na cruz. E o meu caminhar com Deus vai trazer o que Ele fez ao meu viver. Eu preciso trazer para o meu dia-a-dia o que Ele já fez por mim. Seremos segundo o modelo que Deus estabeleceu para que fossemos.
Ainda não somos, mas quando Cristo se manifesta em nós, somos transformados segundo o Seu querer. Não podemos nos acomodar, porque precisamos manifestar a Glória de Deus.

Há uma diferença em pecado e pecados.
Pecado é a natureza pecaminosa que trava uma batalha no interior.
Pecados são os atos pecaminosos, o velho homem.
Pecados são os frutos de pecado (natureza) em nós.
Ser  escravo da natureza pecaminosa é estar preso ao que o pecado determina.
Necessitamos nos conservar em santidade.
Só se vence o pecado estando em Cristo Jesus, só matamos o velho homem nos inclinando para Cristo e recebendo em nosso viver o que Ele já nos fez na cruz.
Podemos mortificar os feitos do pecado vivendo em Espírito. Leia em Romanos 8:1 a 14.
Somos responsáveis em retirar de nós essa natureza pecaminosa. É obrigação nossa. A verdade, justiça e a retidão geram em nós o novo homem.
“(...) .despojeis do velho homem que se corrompe pelas concupiscências do engano,... e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. (Ef 4.22-24).

Tirar as vestes velhas do pecado e nos vestir de santidade nos modelos de Deus.
Quais são essas vestes velhas? Estão nos versos 25 a 31 de Efésios 4, são eles:
Mentira – ira manifestada em ações – roubar (de todas as maneiras) – palavra torpe – e tudo o que entristece o Espírito Santo (Amargura, ira, cólera e gritaria, blasfêmia e toda malícia).
A pior mentira é aquela que contamos para nós mesmos, quando não reconhecemos os erros e nos reacusamos em corrigi-los. A mentira é o oposto da verdade. A nossa aliança com o Senhor nos faz viver em verdade. Ira no coração por muito tempo se transforma em amargura e acaba nos afastando da vontade de Deus.
Homens e mulheres que não se corrompem, não são levados ao pecado através do mau uso da internet, do mau uso da televisão, que não dão lugar ao diabo no namoro, mas se mantém santos, são guiados pelo Espírito Santo e tem a Palavra de Deus no seu viver, falar e agir.
Esses são selados no Espírito Santo. Isso é ser consagrado, separado para Deus.
Estes andam com Deus.

O mundo
"Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (Jo 17.15 - 17).
Não é nada fácil viver neste mundo. O cristão sofre angústias, tribulações, problemas financeiros, doenças, miséria, fome, desemprego etc. Tudo que o mundo sofre. Qual será o propósito de Jesus para seus seguidores neste mundo, já que ele pede abertamente ao Pai no texto citado, que não nos tire do mundo? Parece contraditório, entretanto, é exatamente este o propósito.
O cristão precisa ser sal "Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens." (Mt 5.13) e precisa ser luz: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa." (Mt 5.14,15), a interferência do cristão precisa ser no mundo a fim de "restaurar o sabor" a fim de "alumiar a todos".
Durante muitos séculos o homem sofreu muito com interpretações errôneas, equivocadas e até extremas desta realidade e como sabemos, tentou viver isolado para assim servir a Deus de maneira "santa". Isolaram-se em mosteiros, conventos e ordens religiosas, tendo como única finalidade estudar a Bíblia e orar. Que fracasso, que frustração descobrir o que Jesus disse e está registrado à nossa disposição nos evangelhos: "vocês têm que estar no mundo a fim de restaurar-lhe o sabor", "vocês vão ter que se expor a fim de alumiar a todos".
Como é difícil estar inserido neste mundo e fazendo diferença no trabalho, na escola, na vizinhança, na rua, nas férias, nas viagens. Não podemos nos enclausurar em "mosteiros", em "igrejas", somente com amigos cristãos. Precisamos "restaurar o sabor de nossos amigos no trabalho, na escola, na vizinhança, na rua, durante nossos momentos de lazer" é assim que tem que ser.
A principal missão da Igreja de Cristo no mundo é evangelizar, promovendo a conversão dos descrentes pelo exemplo de nossa própria vida transformada. O amor ao próximo deve levar o cristão à prática de obras de misericórdia em favor de todas as pessoas, tanto crentes como descrentes. E sem dúvida o mais difícil: os cristãos são chamados a cumprir sua "missão cultural", que Deus lhes deu na criação (Gn 1.28-30 e Sl 8.6-8). A humanidade foi criada para administrar o mundo de Deus.
Como tem sido nossa interferência neste mundo de Deus. Lembre-se: os Cristãos devem envolver-se em todas as formas de atividades humanas lícitas e agir de acordo com os valores cristãos, tornando-se sal e luz (mostrar o caminho),  dessa maneira, poderemos transformar as  trevas ao nosso redor.

Conclusão
Não obstante, nós como cidadãos do céu, convocados e alistados pelo Espírito Santo, nos tornamos atletas de Cristo, incorporados, para servir aos anseios da pátria celestial. Diante disto, devemos ter a mesma percepção de um atleta secular. Se eles que enfrentam provas que vêem necessitam de tanto treinamento; nós muito mais; pois, não tendo que lutar contra carne ou sangue, devemos exercitar diariamente, o amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e o domínio próprio ( Gl 5.22); ou seja, a santificação. E, continuamente em oração e súplica, permanecer vigiando e perseverando em tudo isto; sempre revestido das armaduras de Deus - O cinturão da verdade, a couraça da justiça, o sapato do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação, e a espada do Espírito ( Ef 6. 10-18); submentendo-se as autoridades eclesiásticas e as normas estabelecidas por Deus, mediante Sua Palavra revelada, para que possamos vencer o dia mal e permanecer firme até o dia da nossa redenção.


Colaboração para EBDnet–  Profª. Jaciara da Silva.



........................................................................................................... inicio ................................................................................................






ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 5 – TRABALHANDO EM EQUIPE

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Identificar as tentações que buscam minar a unidade da Equipe de Cristo; conscientizar-se da necessidade de manter-se unido, pois somente através da união verdadeiramente somos Corpo de Cristo, não há como ser Corpo sem a devida união de todos os membros para execução das funções de forma eficiente.

Para refletir
Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos.” (Sl 133.1 – ARA).
A união que este Salmo descreve, expressa a mesma verdade espiritual que João 15.1-9; 17.20-25. Não é somente a união de cada irmão individualmente com o SENHOR, mas também com os irmãos – somente com esta união poderemos apresentar um testemunho eficiente perante o mundo para que vidas sejam alcançadas e conduzidas à Deus.

Texto Bíblico em estudo: 1 Co 12.12-14,17-23.

Introdução
A diversidade no Corpo não surge por acaso; é planejada por Deus e é essencial. Por isso, não deve existir inveja, vangloria, timidez, preguiça ou ambição. Os membros não podem funcionar no Corpo sem o apoio e serviço dos demais membros.

Na Equipe de Cristo, todos são importantes
A função de cada membro não é escolha nossa, mas de um Deus Soberano que opera tudo em todos. O Senhor fez assim para que não nos ensoberbecemos e pensemos que a vida cristã pode ser edificada individualmente, fora do Corpo de Cristo:
"Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular" (I Cor 12.25-27).
Também para aprendermos que todos os membros são importantes, até mesmo os mais fracos: "Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; e os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela" (I Co 12.22-24).
Todos os membros são importantes para a edificação do Corpo de Cristo, bem como todos os dons que esses membros possuem da parte do Espírito, por isso, nem Jesus que é a cabeça diz que não precisa deles:
"Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós" (I Co 12.20-21).

Na Equipe de Cristo, devemos cuidar uns dos outros
Sabemos que a Igreja é o Corpo de Cristo. O apostolo Paulo diz que da Igreja o Cristo é a cabeça, e nós somos os membros. Formamos um único corpo. Somos na verdade um corpo, o corpo de Cristo. Ele viveu sua vida em seu corpo terreno, nascido de Maria.
Nós, Igreja, formamos o seu corpo místico, unidos a Ele como o corpo se une à cabeça. A Igreja é o corpo de Cristo. Ora, se ao recebermos a  Santa ceia, participamos do Corpo de Cristo, evidentemente também devemos ter comunhão com a Igreja. Toda a ordenança foi deixado por Deus à sua Igreja. Não existe ordenança para ser celebrado individualmente, mas em Igreja.
Assim devemos guardar esse relacionamento com a totalidade do Corpo místico de Cristo – a Igreja. Termos comunhão com a Igreja.
Nunca sozinhos. E em cada Santa Ceia, celebramos com a Igreja inteira, unidos misticamente a ela, como Corpo de Cristo. É importante lembrarmos disso para não ficar pensando que a comunhão é simplesmente um acontecimento entre eu e Deus. A Igreja é realidade necessária também na comunhão.
A Santa Ceia, é importantíssima para nossa comunhão com Deus,  é a fonte e o ápice da vida cristã. E a vida cristã é vivida em Igreja. Somos o Corpo de Cristo. Guardamos relações uns com os outros, com a Igreja inteira. Por isso, não se celebra a Santa Ceia numa única intenção, com uma única pessoa, grupo ou movimento, é sempre celebrada em união com toda a Igreja, com a Igreja.
Paulo escrevendo aos em l Cor 10.17 diz:
“Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão.”
Unindo-nos, pois participamos da mesma mesa, tomando o mesmo alimento. Daí que a comunhão não é só um acontecimento pessoal, mas eclesial, ligando-se à uma realidade maior, a toda a Igreja. Por outro lado, já que falamos de corpo, nós costumamos cuidar de nosso corpo, e isso deve acontecer. É justo e natural que cuidemos de nosso corpo. Pois bem, se somos Corpo de Cristo, Igreja, devemos também cuidar desse corpo.
Como Igreja, devemos cuidar dessa união. A unidade da Igreja diz respeito a todos nós, e a preocupação com ela deriva da própria realidade. Cuidar do corpo eclesial e de sua unidade é obrigação derivada da participação da Santa Ceia. E o cuidado com o corpo eclesial se dá, fundamentalmente, pela participação na comunidade.
Cuidamos da Igreja a partir de dentro, como quem dela faz parte. Da mesma maneira que cuidamos de nossa família. Não cuidamos dela como algo exterior, como se fosse exterior a nós e como se pudéssemos viver sem ela. Cuidamos a partir do interior, como interessados.
Esse cuidado se manifesta, claro, na oração que fazemos por toda a Igreja. Quando oramos, não oramos apenas por nós, mas por toda a Igreja. Mas é preciso mais que apenas oração, é preciso participação. Não freqüência simplesmente mas, participação, interesse, envolvimento.
A comunidade é construção nossa, somos nós que a fazemos. A Igreja é esta comunidade. Cuidamos de nosso corpo, cuidamos também do corpo eclesial. E é preciso que dele cuidemos que nos interessemos pelas coisas da comunidade, da Igreja, por sua situação, suas necessidades, suas realizações. Igreja não é os outros. Igreja somos nós. Sou também eu, que participo da Santa Ceia.
Alimentamo-nos de Deus para que nos tornemos capazes de nos alimentarmos uns aos outros, através da partilha e da caridade. Não se pode perder isso de vista, sob o risco de perder o significado mesmo da eucaristia. Não se pode falar do Corpo de Cristo e esquecer tantos irmãos nossos que fazem perdurar em seus corpos o sacrifício de Jesus.

Tentações contra a unidade
O culto ao prazer no mundo de hoje produziu uma geração incapaz de suportar adversidades, atribulações, provações. A alta incidência de pessoas deprimidas, em nossos dias, provavelmente, esteja, em grande parte, no fato de que elas não foram preparadas para enfrentar os fracassos, as frustrações, as perdas e os revezes que a vida trás.
Infelizmente, muitos meios evangélicos divulgam a moderna teologia, não bíblica, da prosperidade e da vida sem problemas, com promessas de soluções fáceis, sem que a pessoa precise lutar e se esforçar por uma mudança radical de vida, através de um contínuo amadurecimento aos pés do Senhor Jesus Cristo. Não estão pregando o evangelho do Reino que trás a visão de que é somente em Cristo encontramos a graça que nos faz vitoriosos sobre os insucessos, derrotas, malogros e reveses de cada dia.

O caminho do aperfeiçoamento dos santos, necessariamente, envolve o aprender a suportar com paciência as adversidades e provações da presente vida. Jesus advertiu aos discípulos: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Um discípulo incapaz de suportar sofrimento e provação é inútil para o serviço de Deus. Entretanto, aquele que é capaz de manter louvor e gratidão a Deus no meio dos problemas e lutas, desfrutará de uma privilegiada comunhão com Ele e, com isso, estará se conformando com a sua imagem. Esse crescerá na fé e se aperfeiçoará.

A comunhão espiritual entre os discípulos precisa ser convergente para a pessoa de Cristo. Quando, na família da fé, tudo converge para ele há concórdia, conciliação, entendimento e harmonia. Na vida cristã comunitária é importante que tudo convirja para Jesus. Sendo Ele o Cabeça do Corpo – a igreja – e, se os membros do corpo correspondam à sua vontade, haverá harmonia nas expressões do corpo.
O discípulo maduro se relaciona e trabalha junto com seus irmãos na fé, mesmo que eles sejam diferentes uns dos outros e, até mesmo, com os que, pessoalmente, não lhe são simpáticos. Deus se agrada e espera a perfeita unidade daqueles que, na glória, comporão a família eterna. Na comunhão cristã não pode haver melindres, pois, todos são um em Cristo e, consequentemente, buscam, em primeiro lugar, fazer a vontade de Deus e não as suas preferências pessoais.

A exortação de Romanos 15.1-3 é: ”Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós, agrade ao próximo no que é bom para a edificação. Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim”.
Se nós somos maduros não entramos em debates e dissensões, antes, somos edificados na diversidade de dons e ministérios, sem perder a unidade.

Conclusão
A medida com a qual valorizamos os dons e talentos dos irmãos revela o grau de crescimento que já alcançamos. É infantilidade querer ser superior e aparentar maturidade aos demais. O discípulo maduro é capaz de valorizar as manifestações, mesmo simples, dos demais irmãos. Ele não anda ansioso para ser edificado por coisas “espetaculares”, pelo contrário, ele vê no crescimento do irmão, no testemunho que o outro dá, na alegria que vem da comunhão, na participação da mutualidade e de tantas outras coisas simples que a vida dos irmãos apresenta e podem edificá-lo.

Para crescer é necessário que submetamos as nossas habilidades e dons à serviço do corpo. Em Romanos 12.3-8 o texto, discorre sobre a vida da igreja e ressalta que ninguém deve pensar de si mesmo além do que convém. Ninguém pode achar que é tão espiritual, ou tão abençoado, que não necessite de se edificar com os dons e os frutos do Espírito que estão presentes nos demais irmãos.

DINAMICA
LIÇÃO 5 – TRABALHANDO EM EQUIPE
Meu irmão, meu apoio
Adaptado de: www.paroquiadaressurreicao.com.br
Objetivo: Mostrar-lhes a importância de se apoiar no irmão.
Como Fazer:
Peça a todos os participantes que se apóiem em um pé só, onde deverão dar um pulo para frente sem colocar o outro pé no chão, um pulo para a direita outro para esquerda, dar uma rodadinha, e por fim abaixar-se e levantar-se.
Aplicação:
Não podemos viver com o nosso individualismo porque podemos cair e não ter força para levantar. Por que ficarmos sozinhos se temos um ombro amigo do nosso lado?
Unidos iremos mais longe, venceremos os obstáculos somando o melhor de cada um.

Colaboração para o EBDnet – Profª. Jaciara da Silva.

........................................................................................................... inicio ................................................................................................






ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 6 – A UNIÃO FAZ A FORÇA

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Compreender a necessidade da união, para o avanço da Obra de Deus.
Para refletir
“E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.” (Ec 4.12 – ARC)
Neste texto, Salomão ressalta o valor do companheirismo, da união, da virtude da cooperação. Jesus enviava seus discípulos de dois em dois (Lc 10.1). Como diz o proverbio popular: “A união faz a força.”

Texto Bíblico em estudo: Ef 4.1-7.
Introdução
Todos os que aceitam a JESUS como Salvador, pertencem ao Corpo de Cristo, tem o mesmo SENHOR e são filhos do mesmo PAI.
O apostolo Paulo faz um apelo insistente para que haja unidade no Corpo de Cristo – a Igreja.

Resultados da Unidade Cristã
Não pode existir união, se não tivermos comunhão uns com os outros.
Comunhão: participação em comum em idéias, crença, etc. A comunhão consiste em um acordo em que diversas pessoas unem-se e chegam a participarem juntas de uma determinada coisa (2 Co 6.14 e 1 Jo 1.3). Uma união de propósitos e interesses.
A grande importância da Igreja reside precisamente nisso: ela atrai pessoas para a atmosfera reconfortante de uma comunhão, pela qual anela o espírito humano. Comunhão é “um compartilhamento íntimo e amoroso de certas bênçãos espirituais por pessoas que estão nas mesmas condições diante da benção que compartilham” (A.W. Tozer).
Por comunhão dos santos entende-se a união que existe entre todos os santos, desde o Pentecostes até o arrebatamento. “A igreja é a comunidade de todos os cristãos de todos os tempos”. Por “santos”, aqui, entende-se os membros da Igreja, e não os santos canonizados. Não há comunicação com os santos do céu, mas certamente há comunhão (Hb 12.22-24; Jo 17.20,21).
Essa é a Igreja Cristã invisível. É considerada invisível porque ninguém pode ver a fé do outro. Ela é invisível para os homens, mas não para Deus, pois “o Senhor conhece os seus” (2 Tm 2.19). A comunhão perfeita entre céu e terra somente ocorrerá na “plenitude dos tempos” (Ef 1.10,23). A palavra grega koinonia (comunhão) significa compartilhar ou participar mutuamente de algum evento comum ou acordo.
No Antigo Testamento, a idéia de comunhão diz respeito ao relacionamento do homem com o seu próximo (Sl 133.1) e não do homem com Deus. Mesmo o fato de Abraão ser chamado “amigo de Deus” (Tg 2.23) e Moisés ter falado com Deus face a face (Dt 34.10), não significa que hajam eles provado a mesma comunhão com Deus, como os crentes da nova aliança (Jo 15.14).
A comunhão no Novo Testamento envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o Espírito Santo (2 Co 13.13). A comunhão começa com a Trindade, e amplia-se para os filhos de Deus (Jo 17.3,6,10,11, 14). O termo grego koinonía envolve também as idéias de companheirismo e contribuição, pois essa é uma maneira de compartilharmos com outras pessoas de nossas posses materiais.
No grego, a idéia é expressa por um verbo e um substantivo, a saber:
Omiléo, (comungar com). Esse verbo aparece 3 vezes: (Lc 24.14,15; Atos 20.11 e 24.26).2. Koinonía, (comunhão). Esse substantivo ocorre por 18 vezes: At 2.42; Rm 15.26; 1 Co 1.9; 10.16; 2 Co 6.14; 8.4; 9.13; 13.13; Gl 2.9; Fl 1.5; 2.1; 3.10; Fm 6; Hb 13.16; 1 Jo 1.3,6,7.
Somos participantes da mesma natureza: os redimidos e santificados. Partilhamos da mesma vida (a vida eterna que Cristo nos dá) e da mesma verdade (o testemunho do evangelho de Cristo).
As metáforas utilizadas para representar a igreja falam de comunhão:
  • Somos uma família. Somos irmãos, da família de Deus (Ef 2.19; 3.15). Deus é representado como um Pai de família e nós, seus filhos e servos (Mt 12.49-50; 13.27; 20.1; 2 Co 6.18; 1 Jo 3.14-18). Devemos tratar uns aos outros como uma família (1 Tm 5.1,2).
  • Somos um corpo, o Corpo de Cristo (Rm 12.4,5; 1 Co 12.12-27; Ef 4.15-16). Um membro do corpo de preocupar-se com o outro: orar, apreciar, preferir (Fp 2.1-4). Um corpo tem interação, os órgãos se comunicam entre si. Cada parte é útil para o corpo como um todo e há interdependência delas (Ef 4.16; Cl 2.19). A Igreja é um corpo, cuja cabeça é Jesus Cristo. Ora, um corpo não pode subsistir sem que haja união entre seus membros, bem como entre os membros e a cabeça. Antes de existir comunhão precisa existir união. Uma é pré-requisito para a outra. Aceitar a Cristo é também aceitar fazer parte de seu corpo.

  • Somos uma casa, edificada sobre a “pedra angular” que é Cristo (Hb 3.6; 1 Pe 2.4-8) e um edifício (1 Co 3.9).
  • Somos uma videira - Cristo é a vinha, e nós somos os ramos, pelo que devemos pensar em uma comunhão orgânica (Jo 15.5), uma oliveira (Rm 11.17-24), uma lavoura (1 Co 3.6-9), e uma colheita (Mt 13.1-30; Jo 4.35).

Tipos de comunhão:
1. Celebração: Os crentes se reúnem para a adoração a Deus, desfrutando da presença de Cristo (Mt 18.20).
2. Refeição: os momentos de refeição em comum provêm, tanto em casa como em sociedade, momentos de intensa comunhão (1 Sm 16.11; 2 Sm 9.13; Lc 13.29).
3. Contribuição. O vocábulo grego koinonía pode significar contribuição (Rm 15.26 - refere-se à contribuição das igrejas para os crentes pobres de Jerusalém). Um bom membro da comunidade cristã compartilhava de sua abundância material com aqueles que possuíam menos; e isso era um tipo de comunhão. A comunhão indica “partilhar” de alguma coisa (2 Co 8.23; Rm 11.7; Fl 1.7; 1 Pe 5.1). Também indica participar com algo (2 Co 9.13; Fl 1.5; Rm 15.26; At 2.44; 4.32; Gl 2.9; 1 Jo 1.3).
4. A Ceia do Senhor. Para muitos cristãos, os termos “comunhão” e “Ceia do Senhor” são sinônimos. A Ceia é comunhão (1 Co 10.16). Comunhão com o Pai e com o Filho (1 Jo 1.3)

Elementos que envolvem a comunhão:
1. Amor : A marca dos discípulos de Cristo é o amor uns pelos outros (Jo 13.35; 1 Jo 1.7). Amor fraterno deve existir entre os crentes (Hb 13.1; 1 Pe 3.8). A palavra no grego usada para amor fraternal é filadélfia. A igreja do amor fraternal, foi dito: “Guarda o que tens” (Ap 3.11).
2. União: Jesus declara que a unidade da igreja é um testemunho para os descrentes (Jo 17.20-23). Paulo conclama a igreja à união e não a divisão (1 Co 1.10-13). Quem ama a Deus e não ama a seu irmão, é mentiroso (1 Jo 4.20). Temos uma só fé, um só Espírito, um batismo, um Senhor (Ef 4.5,6; Fp 1.27). O caminho para a união é a humildade (Fp 2.2-5). É bom viverem (hebraico yachab: permanececer, habitar) unidos os irmãos (Sl 133.1).
3. Paz: Deus deseja que o corpo de Cristo se esforce para que tenha paz (Rm 12.18; 14.19; 2 Co 13.11; Cl 3.15; Ef 4.3; 1 Ts 5.12,13; 2 Tm 2.22; Hb 12.14; 1 Pe 3.11). Pelo Espírito Santo temos paz com Deus e com os irmãos (Rm 8.6; Gl 5.22). O Senhor é Deus de paz (1 Co 14.33; Hb 13.20).
4. Atitude: Devemos estender a mão da comunhão (Gl 2.9). O trabalho social é também uma forma de evangelizar. Aliás, é essa a linguagem que o mundo entende (1 Jo 3.17).
5. Intercessão: a oração dos santos por outros é de suma importância para a perfeita comunhão (2 Co 1.11; Ef 6.18; Rm 15.30). O Espírito Santo muitas vezes desperta alguém no corpo de Cristo para interceder por outro (Ef 3.14).
6. Cuidado mútuo (Cl 3.16). A Bíblia manda fazer uns aos outros: servir humildemente (Jo 13.14; Gl 5.13), amar (Jo 13.34), preferir (Rm 12.10), receber (Rm 15.7), cumprimentar afetuosamente (Rm 16.16), suportar (Ef 4.2), perdoar (Ef 4.32), ensinar (Cl 3.16), consolar (1 Ts 4.18), edificar (1 Ts 5.11).
7. Uso dos Dons espirituais: São concedidos por Deus para promover a edificação (1 Co 14.26; Ef 4.12) e a unidade da igreja (Ef 4.13, 1 Co 12.25). Deus repartiu com os membros dons diferentes (1 Co 12.29,30), para que haja diversidade na realização da Sua obra (1 Co 12.4-6), atendendo a cada necessidade do Corpo de Cristo (Rm 12.4-8; 1 Co 12.17-20). Esta diversidade dos dons também promove a interdependência entre os membros, para que ninguém se julgue superior ou auto-suficiente (1 Co 12.21,22).
Fomos chamados à comunhão (1 Co 1.9). Devemos “levar a carga uns dos outros” (Gl 6.2). A comunhão não é uma opção, mas a única possibilidade que nos foi ordenada (Ef 4.1-3).
Exemplos bíblicos de comunhão: Jônatas (1 Sm 23.16); Davi (Sl 119.63); Daniel (Dn 2.17,18); os apóstolos (At 1.14); a Igreja primitiva (At 2.42); Paulo (At 20.36-38).
A unidade da igreja não implica num único governo eclesiástico mundial, mas no senhorio de Cristo sobre toda igreja local. Devemos trabalhar para manter a unidade do Corpo, pois a Bíblia nunca recomenda a separação entre salvos, mas somente entre salvos e incrédulos (2 Co 6.14).

Conclusão
Todos os dons e capacitação é nos dada por Deus "para a edificação do corpo de Cristo" (Ef. 4.12). Nenhum dom que possamos ter – seja ensino, seja pregação, evangelismo, cura, aconselhamento, visitação, consolação, socorro – deve ser reservado para uso pessoal. Todos esses dons são designados para o bem coletivo e o crescimento da igreja, caso contrário, os detentores terão seus dons retirados (Mat. 25.24-30).
A igreja só pode crescer quando seus membros se amam e se interessam uns pelos outros e juntos buscam alcançar a comunidade que os rodeia com a graça e o amor de Cristo. Assim, a igreja exercerá "a unidade da fé" e receberá a "plenitude de Cristo" (Ef 4.13).
Colaboração para EBDnet – Profª. Jaciara da Silva.
........................................................................................................... inicio ................................................................................................




LIÇÃO ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 7 – VENCENDO OBSTÁCULOS

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Conscientizar-se que a vida cristã não é fácil, porém, em Cristo podemos vencer todos o obstáculos.

Para refletir
“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.31-38 – ARC).
A vida cristã é uma batalha. A segurança da vitória é certa porque Somos mais do que vencedores por AQUELE que nos amou.

Texto Bíblico em estudo: Rm 8.31-38.
Introdução
Qual é o crente que não quer ser mais que vencedor? O que significa ser mais que vencedor? O que não é ser mais que vencedor?
Romanos 8.37 nos afirma: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.”
A confiança em Deus e em Suas Promessas, é o único meio pelo qual um cristão pode viver uma vida dirigida pelo Espírito Santo. À medida nós continuemos a confiar em Cristo momento após momento, nossa comunhão com Ele vai crescendo, e vamos sendo aperfeiçoados. Nossa vida demonstrará mais e mais o fruto do Espírito (Gl 5.22,23) e seremos cada vez mais transformados a Imagem de Cristo (Rm 12.2; 2 Co 3.18).

Seguir à Cristo não isenta-nos de problemas
A vida cristã é alternada por momentos de alegrias e tristezas. O Senhor Jesus
preveniu os discípulos de que, no mundo teriam aflições, mas exortou-lhes a terem
bom ânimo.
“... No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo
16.33b
Vejamos mais detalhadamente:
1 – SER MAIS QUE VENCEDOR NÃO É:
  • Estar livre de tentações – I Co 10. 13;
  • Estar livre de fraquezas – I Co 2. 3;
  • Estar livre de tristezas – Mt 5. 4;
  • Ser animado o tempo todo – Mt 26. 43.
Ser mais que vencedor é ter vida de sacrifícios e renúncias.

2 – SER MAIS QUE VENCEDOR É:
  • Estar livre da condenação eterna – Rm 8. 1;
  • Estar livre da lei do pecado e da morte – Rm 8. 2;
  • Ser inclinado para as coisas do Espírito – Rm 8. 5;
  • Não poder ser condenado por ninguém – Rm 8. 34.

3 – SER MAIS QUE VENCEDOR É TER COMUNHÃO COM DEUS:
  • Com o testemunho do Espírito Santo – Rm 8. 16;
  • Ser guiado pelo Espírito Santo – Rm 8. 14;
  • Saber que o sofrimento faz parte da caminhada – Rm 8. 18;
  • Ser herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo – Rm 8. 17.
4- ELEMENTOS QUE NOS FAZEM MAIS QUE VENCEDORES:
  • A morte, ressurreição e intercessão de Cristo Jesus – Rm 8. 34;
  • A intercessão do Espírito Santo – Rm 8. 26;
  • Deus é por nós – Rm 8. 31.
5 – RAZÕES DE SERMOS MAIS QUE VENCEDORES:
  • Fomos chamados por Deus – Rm 8. 28;
  • Escolhidos por Deus – Rm 8. 29;
  • Justificados e glorificados por Deus – Rm 8. 30.

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Rm. 8. 35. Ninguém! Nada!

6 – OS MAIS QUE VENCEDORES DECLARAM PELA FÉ: Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! Rm 8. 38-39.

7 – SER MAIS QUE VENCEDOR REQUER MATURAÇÃO.
  • Cuidado nas conversações – I Co 15. 33;
  • Andar com os sábios – Pv 13. 20;
  • Afastar-se das paixões da mocidade – II Tm 2. 22; orar – Mt 6. 6;
  • Ler a Bíblia – Sl 119. 97.

Somos vitoriosos apesar dos problemas
Devemos nos confortar crendo que Deus está no controle de tudo. Ele está conosco. Ele conhece nossos limites: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” (1 Co 10.13).
Por essa razão devemos depositar nossas esperanças no SENHOR.
Mesmo em meio a momentos difíceis e de sofrimento, mesmo em amargas decepções, mesmo quando tratados de maneira errada, nós como cristãos, como filhos de Deus, devemos crer, pois, sabemos que Deus operará em meio a estas situações para cumprir seu bom decreto em seus filhos. A situação pode ser ou não diretamente mudada por Deus, mas mesmo que elas se tornem difíceis Deus nos garante que teremos bons resultados e definidos, pois com a vitória também virá o amadurecimento espiritual, que Deus concede “aqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28)..

Os obstáculos servem para o crescimento
Existe uma relação íntima entre a fé e as promessas de Deus. Todas as pessoas que têm fé, necessariamente, guardam no coração as promessas de Deus. Mas não as guardam de qualquer maneira. Quem tem fé crê que Deus trabalha para o bem em todas as coisas, ou que todas as coisas funcionam conjuntamente para o bem daqueles que temem ao SENHOR. De fato se notarmos o que diz as Escrituras, veremos que Deus é que governa os céus e a terra, Ele é SENHOR de todas as coisas, e se permite que algo aconteça, com certeza é para alcançar propósitos na vida daqueles que o amam e que o temem.
Quando, pela graça de Deus, você vê e acredita nisto,  você coloca tudo nas Mãos de Deus, você pode dizer: “Sim SENHOR! Eu acredito EM SEU CUIDAR! Eu confio em SUA PALAVRA! Eu estou deixando para trás esta vida sem sentido, esta insensata luta comigo mesmo (a), pois agora entendo que tudo o que sou e tudo o tenho vem de Ti. Estou pronto para descansar em Ti. Ajude a minha incredulidade!”.
E você sentirá Seu Amor te envolver, Sua Paz inundar teu ser. E você terá aprendido a confiar Nele.

Conclusão
Devemos tomar muito cuidado para que não perdermos a confiança em Deus; afim de que, não coloquemos obstáculos aos desígnios de Deus. Poucos são os que compreendem o quanto Deus neles realizaria se Ele não encontrasse obstáculos aos seus desígnios.
Coloquemo-nos nas Mãos Daquele que tudo pode, com certeza em Seu Cuidar, Ele tem o melhor para nós. Deus vos abençoe.

DINAMICA
LIÇÃO 7 – VENCENDO OBSTACULOS
Medo de Desafios
Fonte: www.bernerartes.com.br

Público:
Adolescentes, mínimo 6 pessoas.

Material: caixa, barra pequena de chocolate ou bombom, aparelho de som.
Desenvolvimento:
Coloque o chocolate na caixa, com um bilhete: COMA O CHOCOLATE!. Forre a caixa com jornal para que não se possa saber o que tem dentro.
Pede-se a turma que faça um circulo. O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: "Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida. Vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar, independente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa."
É importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente dificil ou vergonhosa.

Começa a brincadeira, com a musica ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a musica for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa... é importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? se não tiver coragem...

Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém).
Aplicação:
O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.
Se quiser, distribua outros bombons ao final do encontro a todos os participantes.
                                                                                                                         
Colaboração para EBDnet – Profª. Jaciara da Silva.

........................................................................................................... inicio ................................................................................................






ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 8 – OS OBJETIVOS DA EQUIPE DE CRISTO

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Entender que como Corpo de Cristo, temos de cumprir a missão que Jesus nos confiou, é nossa responsabilidade continuar a proclamar as Boas Novas da Salvação.

Para refletir
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15 – ARC).
Antes de sua ascensão ao céu, o Senhor Jesus deu essa incumbência a todos os seus discípulos e a todos quantos o aceitarem como Seu Salvador Pessoal. Essa é a Grande Comissão, com a ordem de ir a todas as nações, pregando o Evangelho em todo o mundo.

Texto Bíblico em estudo: Mc 16.15-20.

Introdução
As Boas Novas do Evangelho foram deixadas na terra por Jesus, para toda a raça humana. Por isso, devemos ir por todo mundo, e não apenas para algumas regiões. O "Ide" é imperativo e não opcional. Este é o nosso chamado como corpo de Cristo, é a nossa responsabilidade: ir e pregar o evangelho.
Olhar para o mundo sob a perspectiva bíblica. Saber que Jesus morreu por todos os homens. Conhecer as necessidades do homem e ter verdadeira consciência das responsabilidades conferidas a cada de nós,  para mudar tal situação.

A maior meta do atleta cristão é Deus
Qual deve ser o lugar de Deus na nossa vida?  ELE deve estar em primeiro lugar.
Se assim fizermos, Deus estará presente em todas as áreas da nossa vida, e agirá através de nós em todos os momentos. Não se trata de lhe dar a prioridade, mas de estarmos NELE.
Muitos têm desejado posições sem ter caráter; Poder sem ter autoridade; e a presença de Deus sem pagar o preço.
Porém uma posição no reino de Deus só é possível uma vez que assumimos o caráter de Deus em nós mesmos. O poder de sermos testemunhas com manifestações de sinais e prodígios só é alcançado a medida que nós nos rendemos à autoridade do Espírito Santo (Zac 4. 6). Só se consegue a presença de Deus uma vez que pagamos o preço de termos um coração puro e mãos limpas. Tudo que desejamos está em Deus.
Como poderemos ensinar alguém o que não temos aprendido? Como poderemos guia-los onde não temos ido? O mistério do reino é, segundo a epístola de Paulo aos irmãos em Colossos, “Cristo em mim - em nós - a esperança da glória” - (Col. 1.27).
Lembre-se disso: “O mundo jamais notará que estivemos com Jesus se de fato não conhecermos a Ele.”

A missão pricipal da Equipe de Cristo é a evangelização
Para que o Ide do Senhor seja cumprido, deve existir em cada coração a disposição. Pois só assim as coisas caminharão e fluirão naturalmente. É importante haver a paixão pelas almas. Precisamos ansiar por ver o Brasil e o mundo se rendendo aos pés do Senhor. Enquanto existir alguém que não conhece a Deus, devemos ir até ela.
A grande comissão é, sem sombra de dúvidas, a suprema tarefa da igreja. As palavras de Jesus Cristo, relatadas nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos, apontam para alvo e objetivo que a igreja deva alcançar. Templos, escolas, orfanatos, asilos para idosos, creches e hospitais devem ser encarados no contexto da igreja local como acessórios, entretanto a evangelização dos povos deve ocupar a primazia dos recursos financeiro e pessoal. A igreja pode fazer tudo aqui na terra, mas se não fizer missões e evangelismo, não fez nada. Missões é urgente e importante!
A igreja fundada por Jesus Cristo é um organismo vivo, dinâmico e atuante neste mundo de miséria e pecado, mas para que isto ocorra é necessário canalizar mais recursos financeiros, colocando missões em primeiro lugar na administração e atividades da igreja, sem isto não estamos contribuindo de forma efetiva para divulgação do Reino de Deus aqui na terra.
Uma igreja só se envolverá de maneira séria e responsável com a Grande Comissão, quando estiver sob forte poder e unção do Espírito Santo. Na igreja primitiva, a evangelização atingiu o máximo quando vivia um avivamento sem precedentes até então, em outras palavras, o derramamento do Espírito Santo (At 2.1-4). Essa unção extraordinária modificou a estrutura espiritual de um grupo de homens assustados em verdadeiras brasas ardentes, e os levou a testemunharem do amor de Deus com o sacrifício de suas próprias vidas.
A liderança da igreja em Antioquia, vivendo o avivamento espiritual, era bastante sensível a voz do Espírito Santo (At 13), e enviou o que possuía de melhor em seu ministério para as missões transculturais, Barnabé e Saulo, isto porque existiam duas práticas lá hoje quase extintas: jejum e oração, além disso, essa igreja vivia o que ensinava: o amor, o quebrantamento espiritual e um profundo senso de responsabilidade pela Grande Comissão, amando as almas que ainda não tinham conhecimento do evangelho da salvação em outras etnias, isto levou esta igreja a se tornar o centro de missões mundiais na igreja primitiva.

As boas obras e a comunhão com nossos irmãos
A comunhão com Deus é a mais bela experiência que o homem conheceu. Esta comunhão produz paz e refrigério duradouro para a nossa alma que já está cansada. A comunhão com Deus transforma o homem, tirando dele a susceptibilidade, o egoísmo e o temperamento explosivo. O que Deus é hoje será amanhã e até a eternidade. Com suas misericórdias nos aceita tal como somos, fracos e falíveis; ignorando as nossas imperfeições sabendo que estamos dispostos a fazer a Sua vontade. Deus nos ama e nos dá valor e aceita o nosso amor, mesmo que imperfeito, quando este amor é sincero.
Ele ainda completa dizendo: “O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como Eu vos amei”.
 “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo o pecado”.( I João 1.7). A comunhão com Deus faz com que nós permaneçamos na luz, e sendo assim, temos a condição de fazer fluir o nosso amor para com o nosso próximo; principalmente termos os nossos pecados perdoados pelo sangue de Jesus.
A comunhão entre as pessoas é tão importante que Jesus determina que nos amemos uns aos outros. Este amor fraterno traz-nos alegria, alegria essa que promove a compreensão mútua, o bom entendimento, a harmonia e principalmente a solidariedade; um sentimento nobre que leva as pessoas se ajudarem mutuamente. “Seja constante no amor no amor fraternal. Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando-a que, sem saber, alguns hospedar m anjos”. (Hebreus 131-2).
Para se ter a comunhão com Deus É necessário nos inteirarmos da vontade de Deus e aceitá-la sem restrições. Uma vez que a vontade de Deus permanece em nossas vidas, o que devemos fazer é obedecer a sua palavra. Em I João 1. 5-6 está explicita a condição para a nossa comunhão e também a grande vantagem desta comunhão – o amor de Deus - “Mas se alguém obedece a sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele: aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou”.
Devemos orar sempre, e assim estarmos em constante comunhão com o nosso Deus, pedindo para nunca venhamos a perdê-la. Devemos também estar constantemente lendo a sua palavra, procurando entendê-la e saber qual a mensagem que a Bíblia tem para o seu coração. Devemos antes, usarmos a oração de Davi “Sonda-me ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno”. (Salmos 139.23,24)

Conclusão
Hoje quando se fala em crentes avivados logo se pensa em pessoas falando em línguas, batendo palmas, pulando, correndo, etc. Há até quem diga que “se não houver estas manifestações não há avivamento”. Nesta visão equivocada, muitos crentes têm criado um conceito errado sobre um crente avivado.

Avivamento é o ato sobrenatural de Deus na vida do crente que, abrindo seu coração para Ele, torna-se solo fértil para a produção do fruto do Espírito, do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais. Seu efeito é imediato: mudança de vida. O crente passa a glorificar a Deus em tudo (I Cor 10.31). Além disso, o crente se sente responsável pelo crescimento da Igreja e não se conforma com a imobilidade dos demais.

O crente avivado está sempre em busca de alternativas para o crescimento da obra do Senhor. O Avivamento Bíblico evidencia o amor pela Palavra, o arrependimento, a vida de oração, o interesse pelo evangelismo, e os dons espirituais. O verdadeiro Avivamento começa com o arrependimento sincero, como disseram João Batista (Mt 3.2), Jesus Cristo (Mt 4.17) e Pedro (At 2.8 e 3.19).
Buscando acordo com as idéias, o crente avivado é aquele que acompanha as organizações de sua igreja, que participa efetivamente, dentro do possível, de todas as atividades que a igreja promove, além de todas as tarefas que Deus tem lhe confiado, cumprindo o “Ide” de Jesus (Mc 16.15).
Desperte Equipe de Cristo, posicione-se diante de Deus para receber o avivamento genuíno, e cumpre o IDE de Jesus.

DINAMICA
LIÇÃO 8 – OS OBJETIVOS DA EQUIPE DE CRISTO
Brasa no Braseiro
Fonte: www.bernerartes.com.br
Tema: comunhão e participação

Material: braseiro com várias brasas acesas (pode ser uma churrasqueira pequena e carvão); 1 caixa de areia; 1 pinça.
Ao início da aula, o professor (a)  retira uma brasa do braseiro e coloca na caixa de areia, informando aos presentes que ao final voltará àquela brasa.
Segue-se a aula
Ao final chama-se a atenção para a brasa que foi isolada na caixa de areia. Ela está quase e/ou apagada, podendo até ser tocada com a mão, enquanto as demais, que se mantiveram juntas, trocaram entre si e mantiveram o calor.

Aplicação:
Assim como ocorreu com as brasas assim ocorre com a Igreja, a Equipe de Cristo, enquanto unidos pela comunhão manteremos aceso o "Fogo da Fé" e teremos poder para cumprir o IDE de Jesus, se entre nós falta a união e a comunhão “apagamos”, não temos forças, não mantemos acesa a chama do avivamento genuíno, não somos Igreja, não estamos em Deus.
Estar em Deus é amar o próximo, estar em Deus é cumprir a tarefa a nos confiados: “Ide... pregai o evangelho...”
(Adaptação)

Colaboração para EBDnet  – Profª. Jaciara da Silva.



........................................................................................................... inicio ................................................................................................






ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 9 – AS REGRAS DO JOGO

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Compreender que é necessário conhecer e obedecer os mandamentos contidos na Palavra de Deus. Ela é nossa bússola

Para refletir
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” (Sl 119.11).
A Palavra de Deus serve-nos de arma moral na hora da tentação, quando colocamos suas palavras penetrar em nosso subconsciente, guardando-a moldamos nosso comportamento segundo a Vontade de Deus.

Texto Bíblico em estudo: Js 1.7-9.
Introdução
Após a morte de Moisés, o Senhor diz a Josué:
Meu servo Moisés morreu; levanta-te e passa o Jordão, tu e todo o povo contigo, entra na terra que eu darei aos filhos de Israel. Todo lugar onde pisar a planta do vosso pé, eu vo-lo darei, como disse a Moisés. Ninguém vos poderá resistir em todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem desampararei. Tem ânimo e sê forte ... e reveste-te de grande fortaleza para observar e cumprir toda a lei que Moisés, meu servo, prescreveu ... não tenhas medo nem temor, porque o Senhor teu Deus está contigo em qualquer parte para onde fores” (Js 1.2-9).
Confortado assim com as promessas do Criador, Josué mandou alertar o povo que fizesse provisão de mantimentos, porque dentro de três dias passariam o Jordão para entrar na posse da terra reservada pelo Senhor.
Josué conquistou todo o país montanhoso e meridional, a terra de Gosen, a planície, a parte ocidental, o monte de Israel, as suas campinas e muitas outras terras. Venceu também os reis da Transjordânia e os de Canaã, liberando assim toda a terra prometida por Deus a Moisés.
De acordo com o estipulado pelo Senhor, Josué fez a divisão dessas terras pelas tribos dos hebreus, sendo que já as tribos de Ruben e Gad e a meia tribo de Manassés haviam tomado posse da terra que lhes havia sido dada por Moisés, na outra margem do Jordão.
Josué teve êxito, porque seguiu o conselho do Senhor, e ateve-se a cumprir tudo os mandamentos contidos na Lei do SENHOR, na Palavra de Deus.

Coloque Deus em primeiro lugar
Para que o nosso trabalho em desenvolvimento tenha êxito, devemos colocar Deus em primeiro lugar em tudo o que fazemos. No entanto, as coisas materiais geralmente são colocadas em primeiro lugar em nossas vidas de tal maneira que, às vezes, estas se tornam nosso deus. Ao invés disso.
Devemos confiar em Deus com todo o nosso coração e nossa alma, e não no homem ou em nossas próprias capacidades. Ao enfrentarmos todas as circunstâncias da vida, devemos continuar a acreditar, a orar e a colocar em prática a Palavra do Senhor. Assim, Ele nos manterá com boa saúde e nos ajudará a prosperar.
A nossa eficácia no trabalho que fazemos é determinada por nossa sabedoria – em outras palavras, a maneira como aplicamos o conhecimento que possuímos. A sabedoria significa pôr em prática todas as teorias e regras que aprendemos. A sabedoria determina o nosso êxito e as nossas realizações, tanto no lar como no trabalho – ela é a chave para o sucesso total. A sabedoria não significa o conhecimento da ciência, da geografia ou da história moderna. A sabedoria e o conhecimento aplicado começam com Deus. A sabedoria satisfará as suas necessidades, trará felicidade e assegurará uma coroa de glória no paraíso.
A sabedoria é, em primeiro lugar, respeitar e temer a Deus. Para muitas pessoas, o trabalho vem em primeiro lugar. Porém, a eficácia de nosso trabalho depende da prioridade que um agente de desenvolvimento dá a Deus, que é quem fornece a sabedoria realmente importante. A sabedoria que vem de Deus prolonga a vida, traz recompensa. Ela permite que a pessoa cresça e obtenha bons resultados.

Andar em amor
Muitos cristãos são derrotados na vida, porque não sabem Andar em Amor.
Mateus 5.43-47  diz:
 "Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo; Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem;
Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes únicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os publicanos também assim?“
Hoje em dia, as pessoas chamam “Amor”, a qualquer sentimento mais forte do que o normal. Na verdade o perfeito “Amor” é o “Amor do Tipo do Amor de Deus”.
O amor de Deus é incondicional, não está dependente de uma resposta positiva: “Eu amo-te, se, tu me amares também”. Não o amor de Deus diz: “Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites, que fales mal de mim, que me persigas”.
Romanos 5.7,8 – “Porque dificilmente alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que por um homem bom alguém ouse morrer.
Mas, Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Andar no Amor: é, sem dúvida, amar os irmãos. Amar a Deus que não vemos, é amar os irmãos que vemos. Quando o Senhor Jesus, em ressurreição, procurou por Pedro no mar de Tiberíades, disse a Pedro: "Tu me amas? Então apascenta..." Amar o Senhor é apascentar os santos. Logo, andar no amor é amar os irmãos de maneira prática - visitando, telefonando, se preocupando... (1 Jo 4.20).

Seja humilde
Humildade refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.
Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra", ao analisarmos esta frase, encontramos material suficiente para aprender sobre a humildade:
Se diz que a humildade é uma virtude humilde, quem se vangloria da sua, mostra simplesmente que lhe falta.
A humildade é preciosa aos olhos de Deus e revela que quem a possuir será mais e mais abençoado e agraciado com os Seus cuidados; ela conserva a alma na tranqüilidade e contentamento, mesmo em meio às dificuldades diárias e gera a paciência e resignação nos momentos mais difíceis possíveis.
Pode-se defini-la como “um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho”.
A humildade é um sentimento de extrema importância no coração do homem que procura santificar-se, na realidade, sem esta evidência do caráter de Cristo, é impossível servir integralmente a Deus.

Tenha uma vida santificada
Quando mencionamos a palavra santidade, muitas vezes o que nos vêm a mente, é algo muito difícil, que não conseguiremos nunca e achamos que só aqueles mais certinhos – quietinhos, calados ou que se vestem de modo santo - é que conseguem viver assim. Realmente, esta é a idéia que muitas pessoas tem de santidade, algo visto, contemplado exteriormente; porém a santidade começa no coração.

Esta realidade vivida por muitos se assemelha a uma exortação que Jesus fez aos escribas e fariseus, pois se preocupam com o exterior (leis, regras) do que com o interior (coração) Mt 23.25-29. Jesus mostra para aqueles homens que a pureza do homem começa no coração.
 “O Senhor, contudo, disse a Samuel: ‘Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”. 1 Samuel 16.7.

Entendendo a santificação:
- Santificação é uma obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres mais do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente. Por exemplo: quando uma pessoa que falava mentira se arrepende, nessa área ela cresceu, conseqüentemente está sendo mais semelhante a Cristo.

- Uma vez que nascemos de novo não podemos continuar pecando como um hábito ou como um padrão de vida (1 Jo 3.9).

- A santificação é um alvo de modo cristão, a partir do momento que a pessoa aceita a Cristo (1 Pe 1.16), o seu desejo é ser como seu mestre; Cristo é nosso referencial de vida. Através do exemplo, e das palavras, podemos ver que conseguimos vencer cada obstáculo que vem sobre as nossas vidas.

- A Bíblia diz em Rm 6.11, 14, que “o pecado não terá domínio sobre nós”, portanto não somos mais escravos do pecado, isto significa que nós cristãos por meio do auxilio do poder do Espírito Santo, temos poder para superar as tentações e seduções do pecado.

- A santidade é um processo na vida do cristão. Paulo diz, que por toda a nossa vida cristã, estaremos sendo aperfeiçoados. “Todos nós (...) somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem”.(2 Co 3.18). Gradualmente nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo, conforme avançamos na vida cristã.

- Santidade não é deixar de fazer, mas fazer conforme a palavra de Deus.

Dependa sempre do Espírito Santo
O Espírito Santo nos completa para que possamos ser bem-aventurados,, capazes de viver na lei divina, e ser eficazes na obra de Deus e que tenhamos santidade para chegar diante do Pai.
Por isso dependemos do Espírito Santo, pois ele é que nos direciona ao Pai e sua vontade, como está escrito em Romanos 8.14-16.
Sem buscarmos o Espírito de Deus não teremos sucesso algum em nossas vidas tão pouco conseguiremos fazer a obra de Deus, pois é o Espírito de Deus quem faz através de nós.
O Espírito é o nosso combustível que nos impulsiona e nos dá força, energia, intrepidez para seguir adiante. O Espírito é que dá poder para viver uma vida de santidade, sem o Espírito Santo o homem é incapaz de viver uma vida vitoriosa.

Conclusão
O valor da palavra excede qualquer coisa que a criação tenha guardado.  Davi viu as qualidades da lei de Deus como mais desejáveis do que a riqueza e mais agradável do que os melhores deleites da terra (Sl 19.10). É observando estas qualidades duradouras da revelação que o servo de Deus é admoestado (Sl 19.11). Aqui está o valor culminante da lei.  Ela dá bênçãos, mas estas não vêm sem compromisso (Sl 19.11). Assim, a admoestação é essencial.  Contudo, o galardão prometido não somente vem depois de guardar os mandamentos de Deus, mas vem enquanto estão sendo guardados.  Ela traz bênçãos agora e na eternidade.

NOTA: Peço a compreensão dos prezados (as), não foi-me possível elaboração de uma Dinamica para essa lição. Deus continue vos abençoando.

Colaboração para o EBDnet – Profª. Jaciara da Silva.





........................................................................................................... inicio ................................................................................................




ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 10 – O CUIDADO DO ATLETA

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Conscientizar-se de que o atleta cristão deve cuidar-se diariamente para manter-se em boa forma espiritual, percebendo a importância da vigilância para vencer as tentações.

Para refletir
“E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.” (1 Co 9.25 – ARC).
Neste texto o apostolo Paulo nos admoesta que não basta começar a caminhar na vida cristã. Que devemos perseverar, prosseguindo até o fim ( 1 Co 10.1-12; 2 Tm 2.5; 4.7ss).
Nesta caminhada, devemos dar o melhor, esforçar-nos ao máximo, somente assim, alcançaremos o premio da Soberana vocação, a nós concedida por Deus – a coroa incorruptível, guardada para nós nos céus.

Texto Bíblico em estudo: Fp 3.7-14.
Introdução
Neste texto o apostolo Paulo, conclama-nos à uma entrega, uma entrega total ao senhorio de Cristo em nosso viver.
Podemos divide esse texto de Filipenses cap. 3, em três partes tendo em mente a mudança de valores que temos demonstrar para cumprir tal entrega.
  • Renuncia do passado – 4-7;
  • Um alvo para o presente – 8-10;
  •  Uma esperança para o futuro – v. 11.
Na estrada de Damasco Paulo iniciou a carreira para conquistar a aprovação de Deus. E ao fim de sua jornada, pôde dizer:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Tm 4.7,8)
Mas como conseguir tal proeza?

Cuide-se diariamente para manter a boa forma espiritual
"Não sabei vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós é santo" (1 Co 3.16, 17).

Nós fomos criados a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Somos feitura sua, criados para o louvor da sua glória. Deus colocou em nós o fôlego de vida e fomos criados para sermos sua habitação. Ele fez tudo isso para vir morar dentro de nós. Portanto, nosso corpo deve refletir a santidade d'Ele. Para isso acontecer temos que cuidar de nosso corpo com zelo.
Vejamos as posturas que precisamos ter:
1 - Ter cuidado com nossas atitudes
  • Com o que vemos - "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz" (Mt 6.22)
    O nosso olhos são a porta de entrada da nossa alma, eles fotografam as imagens e guardam na mente. Precisamos vigiar para que o nosso adversário não nos pegue nessa área, pois como nova criatura, temos a mente de Cristo e ela poderá ser contaminada se não andarmos em vigilância. "..., nós temos a mente de Cristo" (1 Co 2.16)
  • Com o que ouvimos - Podemos ter a alma contaminada através da audição. Vigilância e selecionar ao que submetemos os nossos ouvidos, é necessário - "a fé vem pelo ouvir..." (Rm 10.17)
  • Com o que falamos- Nossas palavras devem ser equilibradas e conduzidas pelo Espírito Santo, para que sejam edificadoras para quem as ouve - "A nossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" (Cl 4.6)
  • Com o que fazemos - Nossas atitudes revelam quem somos - "Sabei isto, meus amados irmãos, mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus. Pelo que, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos" (Tg 1.19-22)

2 - Cuidar da estética corporal
Se somos templo de Deus, precisamos cuidar da saúde do corpo.
  • Na aparência - A nossa aparência reflete como estamos interiormente, isto é, a saúde da alma. Se andamos relaxadamente, de qualquer jeito, estamos desprezando o que Deus criou de uma maneira muito linda. Portanto, o nosso vestir deve ser nobre, decente, discreto, isento de sedução. Não é preciso viver comprando roupas para mostrar que se veste bem, mas saber vestir o que tem, com elegância, combinando as peças e estar sempre limpas e cuidadas. Também precisamos fugir da aparência do mal, não usando roupas que despertem a sensualidade, cuidando para que o outro não peque (lascívia)
  • Na higiene corporal - Cuidar da higiene do corpo, tomando banho diariamente, manter os cabelos limpos e tratados, escovar sistematicamente os dentes evitando assim o mal hálito. São hábitos externos que demonstram zelo pelo Templo de Deus e também um excelente testemunho como cristão.
  • No combate a obesidade - Precisamos entender que todo peso acima do proporcional ao nosso biótipo nos causa desconforto, cansaço, aumento da pressão arterial e aceleração cardíaca, o que pode acarretar partida para eternidade fora do tempo. É necessário recuperar a auto-estima, vencer os complexos, os traumas, para que o nosso corpo reflita a glória de Deus. Vejamos o que o Ap. Paulo escreveu em 1 Ts 5.23: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo".

3 - Ser exemplo em tudo
Como filhos de Deus devemos espelhar a sua glória, sendo Seus imitadores. - "Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave" (Ef 5.1, 2).
Fugir das obras da carne (Gl 5.19-21).


4 - Ser santos
"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.15, 16).
    • Com unidade de Espírito - (Ef 1.3, 4)
    • Em todo o nosso viver (1 Pe 1.15, 16)
    • Tendo os nossos corpos em sacrifício (Rm 12.1)
    • Tendo o Fruto do Espírito (Gl 5.22)

Conclusão
Somos filhos de Deus e precisamos refletir a Sua glória, não só em palavras, mas em atitudes que revelem o Deus que está em nós. Sejamos o referencial de santidade a cada dia, sendo zelosos no que fazemos, no que falamos ou pensamos, buscando a santidade em amor, sendo exemplos em tudo, para glória de Deus – somente assim seremos verdadeiros ATLETAS CRISTÃOS.

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva.




........................................................................................................... inicio ................................................................................................






ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel

LIÇÃO 11 – A PERSEVERANÇA DO  ATLETA

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  • Compreender a importância da perseverança para a jornada cristã.
Para refletir
“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14 - ARC).
Prosseguir para o alvo, aponta para o progresso diário que devemos adquirir no desenvolvimento da maturidade, daqueles que com os olhos fixos no Alvo – Cristo – e alcançar a tão esperada recompensa.

Texto Bíblico em estudo: Hb 12.1-3.
Introdução
“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança.” (Albert Einstein).
A perseverança revela os crentes genuínos. A Bíblia diz em Marcos 13.13 “E sereis odiados de todos por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.”
A perseverança revela fé genuína. Àqueles que perseveram, Deus promete-lhes vitória. Como o apostolo Paulo nos afirma em Filipenses 3.13-14:
“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.”

Concentração e Dinamismo
As competições olímpicas eram práticas apreciadas e admiradas no mundo antigo.
O apostolo Paulo e o autor da carta aos Hebreus fizeram constante menção das atividades esportivas em seus escritos. Eles sabiam tirar lições preciosas para a vida cristã.
Um exemplo clássico disso é a passagem bíblica de Hebreus 12.1-3. O autor aos Hebreus extrai da figura de um estádio lotado, do espírito da dinâmica de uma competição olímpica, uma ilustração para a vida cristã.
Após relatar a luta e a vitória dos heróis e heroínas da fé do Antigo Testamento, o autor de Hebreus direciona o olhar de seus leitores para o Campeão dos campeões, Jesus. Ele os mostra como aqueles campeões, e principalmente Jesus Cristo, venceram e porque eles (seus leitores) deveriam correr a corrida cristã e como esta corrida deveria ser feita.
Por que devemos participar da corrida cristã?
Devemos participar da corrida cristã por três motivos básicos:
1) Em primeiro lugar, porque ela é determinada por Deus.
O texto bíblico diz: "Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta" (Hb 12.1).
Note que a passagem bíblica diz justamente: "corramos ...a carreira que nos está proposta". Não há necessidade de se especular sobre quem estaria propondo esta corrida para os filhos de Deus. Está claro que é o próprio Deus quem a propõe. Em última análise pode-se dizer, por isso mesmo, que esta corrida cristã e de fé é também a corrida da graça. O próprio Deus é quem a estabelece para nós e é quem nos capacita a corrê-la com triunfo (1 Co 15.10; 2 Cor 3.5).
A corrida cristã é a corrida de Deus para nós. Nela não estaremos sós e nunca seremos deixados à própria sorte, pois , de outro modo, estaríamos todos condenados à destruição. Quem está apto para correr por suas próprias forças a corrida da fé? Ninguém! A corrida que Deus nos propõe é a corrida da graça que nos capacita para a vitória.
Além disso, estando determinada por Deus, ninguém, sendo cristão autêntico, ficará fora dessa corrida. Deus a determinou para todos nós. Semelhantemente, uma vez que corremos a corrida da graça de Deus, nada é tão forte que possa nos desviar do objetivo de completá-la.
Uma obra clássica que nos ajuda a entender o triunfo de todo aquele que corre a corrida da fé é o Peregrino de João Bunyan (1628-1688). O Cristão, personagem principal da alegoria, alcançou, após lutar muito e passar por obstáculos sofríveis, seu objetivo maior que era chegar na Cidade Eterna. Assim será para todos nós, pois o nosso Deus não nos deixará correr sozinhos, mas nos incentivará sempre e nos capacitará para uma chegada triunfal.
2) A segunda razão porque devemos correr a corrida cristã, é porque ela é incentivada pelos heróis da fé.
O autor aos Hebreus nos relata que "temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas".
Esta grande nuvem de testemunhas significa aqueles grandes exemplos de fé que o escritor sagrado acabara de citar no capítulo 11. Exemplos como os de Noé, Abraão, Raabe, etc.
Entretanto, em que sentido os homens e mulheres de Deus do Antigo Testamento são testemunhas para nós que corremos hoje? F. F. Bruce responde: "Provavelmente não no sentido de espectadores, observando seus sucessores enquanto correm a corrida na qual entraram; mas no sentido que por sua lealdade e perseverança deram testemunho das possibilidades da vida da fé" (Bruce, La epístola a los hebreus, Nueva Creación, Buenos Aires, 1987, p. 349).
3) O terceiro motivo porque devemos correr a corrida que nos está proposta é porque é ela uma corrida inspirada na vitória de Cristo.
"Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não fatigueis, desmaiando em vossas almas" (Hb 12.3). Pouco antes o autor de Hebreus diz que Cristo "suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia" (Hb 12.2).
Quantas e quantas vezes não somos tentados a desistir dessa corrida? Às vezes parece que a nossa linha de chegada nunca será alcançada. Se olharmos para trás corremos o risco de tropeçar e cair, se corremos de cabeça baixa arriscamos não ver quão perto possa estar a nossa chegada.
A corrida cristã é dura, mas a chegada é certa! Portanto, ergamos os nossos olhos para o horizonte e contemplemos Jesus Cristo. Quanta dor, quantas aflições Ele passou, porém, que vitória espetacular! Pois Ele suportou tudo sem nunca deixar de correr. É isso que o autor aos Hebreus pede que façamos: "Não desanimem, olhem para Jesus".
É difícil viver nesse mundo de pecado, sendo constantemente cirandado pelo diabo, pelo mundo e pela nossa própria carne. Contudo, Cristo venceu para nos ajudar a vencer. Ele é nosso maior exemplo e incentivador. Então, levantemos a cabeça porque você é de Deus e vai vencer, por maiores que sejam os obstáculos desta sua corrida. Persevere.
Desembaraçando-se
Segundo os estudiosos dos tempos bíblicos, quando os atletas estavam treinando para as olimpíadas, eles costumavam vestir roupas pesadas e amarrar pequenos pesos nos tornozelos. Porém, no dia da corrida propriamente dita, as roupas pesadas e as tornozeleiras eram tiradas. Isto dava a sensação de leveza que, dentre outras coisas, garantia a vitória.
O autor aos Hebreus também fala de peso. "Desembaraçando-nos de todo peso", diz ele.
Que peso é esse que o escritor nos pede para desembaraçar?
Quais as implicações do mesmo para a corrida cristã?
O peso significa aqui tudo aquilo que na vida cristã impede o nosso bom relacionamento com Deus e, conseqüentemente, com o próximo.
Há na sua vida alguma coisa que está roubando o tempo de Deus, a comunhão e vida de santificação com o Senhor? Não prossiga a leitura dessa mensagem sem antes refletir seriamente sobre isto e confessar seus pecados a Deus.
Além do peso que devemos nos desfazer, ainda é necessário, para que corramos bem, nos desembaraçar do "pecado que tenazmente nos assedia".
O pecado sempre está às portas. Não foi isso que Deus disse a Caim? (Gn 4.7). E do mesmo modo que a ele foi ordenado, também cumpre a nós dominá-lo. Tem que ser assim porque o pecado faz separação entre nós e Deus (Is 59.2). Por isso devemos orar para que Deus não nos deixe cair em tentação. A queda rompe o bom relacionamento com o Espírito Santo que em nós habita.
Perseverança
Alguém disse com acerto que "a persistência é a alma da conquista".
Nada que seja verdadeiramente útil nesta vida é adquirido sem perseverança. Se queremos fazer bem feito e atingir os nossos objetivos na vida, então temos que trabalhar ao ponto de exaustão. Esta idéia de trabalho ao ponto de exaustão é muito comum em Paulo, veja, por exemplo, 1 Coríntios 9.24-27.
Quando o atleta olímpico estava disputando a corrida com seu adversário, ele colocava toda força no enrijecimento de seus músculos. As dores também eram terríveis, superadas somente pelo ideal de vencer. Na corrida cristã, o lema é vencer ou vencer.
Deus nos capacita, nos incentiva, etc., mas a corrida é nossa. Deus não correrá por mim e nem por você. O escritor sagrado é claro nisso quando diz com o imperativo verbal, "corramos". Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.
Olhando firmemente para Jesus
O modo correto para se correr bem é exatamente este: "Olhando firmemente para Jesus". Eu diria que aqui está a parte mais importante da corrida.
Porque quando nós corremos olhando firmemente para Jesus não há tempo para ocupações triviais da vida e muito menos tempo para pecar. Corremos com confiança. Além disso, voltamos o nosso olhar para Aquele que é o maior vencedor e maior incentivador da corrida cristã. Jesus é, por assim dizer, o torcedor principal no estádio, pois somente Ele é o nosso Autor e Consumador da nossa fé.
O Senhor Jesus, o Autor e consumador da nossa fé,  "preparou o caminho da fé com triunfo diante de nós, abrindo assim um caminho para os que O seguem". Como Consumador da fé Ele é "o completador e aperfeiçoador; no sentido de levar uma obra até o fim, não por decurso de prazo".
Enquanto estivermos correndo olhando para Jesus estaremos garantindo nossa vitória nas olimpíadas da fé.
Conclusão
Perseverar não é simples e perseverar, devemos aprender a ser perseverante.
Perseverar é necessário porque há obstáculos e porque o tempo passa. A Bíblia nos ensina a perseverar.

Perseverar significa, a cada dia, reafirmar o compromisso com Cristo.
Reafirmar contra o pecado, a falta de fé e a perseguição.
Numa palavra, perseverar resume a atitude que cada cristão deve ter de continuar até o fim.

Colaboração para EBDnet – Profª. Jaciara da Silva.




........................................................................................................... inicio ................................................................................................

Comentários