PAIS SEPARADOS EM QUEM CONFIO

INTRODUÇÃO

Professores, muitos dos nossos alunos adolescentes tem pais separados, ou vivenciam conflitos entre os pais dentro de suas casas, por isso, é de suma importância pedir a Deus que nos guie durante as aulas para que não prevaleçam nossas ideologias acima dos ensinamentos bíblicos, pois muitos alunos ouvem e cumprem piamente o que nós ensinamos a eles. Esta lição trata também sobre o padrão divino para o casamento e sobre o divórcio, que por sinal, é um assunto muito delicado de se tratar dentro das igrejas. Deus ilumine a cada um, e que o ensino dessa lição possa permanecer na vida de cada aluno.




PALAVRA VIVA

As pessoas no presente século na sua maioria têm uma noção distorcida do significado de casamento. A mídia tem sido o principal meio de comunicação em massa responsável pela disseminação desses conceitos distorcidos. Infelizmente existem muitos crentes que seguem piamente as novelas, não perdem um capítulo sequer, das quais são feitas por pessoas que não confessam a mesma fé e não compartilham os mesmos padrões de vida de um cristão genuíno, estes por sua vez, são iludidos pelos casamentos felizes e aventureiros das novelas e não conseguem mais sentir alegria com o que Deus lhes deu e começam a desejar viver a vida dos personagens.

Também vemos um problema que em longo prazo consegue destruir o convívio familiar, onde pessoas da família (pai, mãe ou filhos) ficam vidradas na “telinha” e não tem tempo para diálogos, e nem para o convívio familiar, isso não acontece só com os adultos, os filhos também o fazem, e não conversam mais com seus irmãos ou seus pais, o que pode acabar com o convívio entre os mesmos. Entre os adultos, isso pode causar um desgaste no casamento ou até mesmo no divórcio.

UM EFEITO DA QUEDA

Um assunto bastante delicado de se tratar dentro das nossas igrejas hoje em dia é o divórcio. Muitos crentes tem se divorciado por qualquer motivo irrelevante, muitas são as desculpas: “Não era o que eu pensava ou não gosto mais dela (e) ou não era de Deus etc.”, mas se esquecem que Deus não os apóia, que o padrão divino para o casamento é um só, onde o divórcio só é permitido biblicamente mediante a uma só situação, o adultério. Mas isto não significa que devem se separar mediante ao adultério, é apenas uma opção, fora isso, não temos outros exemplos na bíblia que expõe a opinião de Deus sobre o apoio ao divórcio.

Mas, e os maridos alcoólatras que batem em suas esposas crentes? E os que são usuários de drogas e sustentam o vício com o dinheiro de sustentar a família? E as esposas de maridos crentes que são usuárias de drogas, e que roubam? O que fazer? Diante dessas entre outras situações, com a cosmovisão atual, vemos motivos para um possível divórcio, mas o problema é que os crentes de hoje em dia vivem num mundo de ilusão e imediatismo, se esquecem da autoridade das escrituras e do poder de Deus para operar o sobrenatural, desistem facilmente. Ninguém mais quer enfrentar talvez um ano ou até cinco anos ou mais em campanhas de oração, jejum, súplica nos pés do Senhor. Onde está a fé? A perseverança? A paciência? Será que poderão dizer igual ao salmista: “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” (Sl 40.1)

Infelizmente a tendência é só piorar, a exemplo disso, vemos a Emenda que aprova e ajuda no “divórcio relâmpago”. Vejamos a opinião do nosso irmão Valmir Nascimento:
“A Emenda mencionada autoriza que, no auge de uma crise conjugal, a dissolução do casamento se dê, sem prazos ou entraves cautelares burocráticos. Facilita, assim, a tomada de decisões emotivas e impensadas, dificultando, portanto, uma solução de preservação da família, que foi o objetivo maior do constituinte ao colocar no artigo 226, que o Estado prestará especial proteção à família. Entendo que a “PEC do divórcio relâmpago” gera insegurança familiar, em que os maiores prejudicados serão sempre, em qualquer separação, os filhos, que não contribuíram para as desavenças matrimoniais, mas que viverão a turbulência da divisão dos lares de seus pais, não podendo mais ter o aconchego e o carinho, a que teriam direito — por terem sido por eles gerados ou adotados — de com eles viverem sob o mesmo teto.”
Fonte: O divórcio relâmpago fragiliza ainda mais a família, COMO VIVEREMOS.COM, 08/08/2010.

CONCLUSÃO

Nesses últimos dias estamos vivenciando tudo “fast” (rápido), e fácil, agora não precisa mais sair de casa para conversar com amigos, pois se tem as redes sociais. A TV tem mais de 30 canais, mas não está passando nada, contudo, a bíblia está aberta na cabeceira da cama empoeirando no Salmo 91. Não existem mais provações ou deserto, pois se tornaram depressão. Não existem mais campanhas de oração, pois, “Deus eu determino e não aceito mais esta situação na minha vida!”. Hoje em dia “Deus não olha como estamos vestidos, Ele olha é o que temos no coração”, mas o coração de quem afirma isto está vazio. No casamento, “se não deu certo, separa, ninguém é obrigado a conviver com quem não gosta”, e os padrões divinos para o casamento virou nostalgia para os crentes. Será que tudo mudou? “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
JEOVANIR MENDONÇA TERÊNCIO

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