lição 10.

LIÇÃO 10: CONHECENDO OS POVOS NÃO ALCANÇADOS
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Antes de mais nada...
Você já parou para pensar que a sua família pode ser um “povo não alcançado”? Talvez eles precisem muito conhecer Jesus. Fale do Seu amor para eles!
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Povos não alcançados
Quando Deus chamou a Paulo para ir à Europa, mostrou-lhe, numa visão, um varão macedônio que lhe rogou, dizendo: “Passa à Macedônia e ajuda-nos!” (At 16.9). Esse homem, que o apóstolo viu em sua visão, apresentava no seu pedido todos os sofrimentos, angústias e decepções em que os povos na Europa viviam naquele tempo, por não conhecerem o caminho da salvação. O mesmo clamor ainda hoje se ouve! O clamor dos que não foram alcançados pelo amor de Cristo deve representar para nós motivo real para realizarmos urgentemente a obra missionária. Qual deve ser sua resposta diante deste imenso desafio? De que forma você pode contribuir para a expansão do Reino de Deus? Qual é a sua parcela neste empreendimento divino?
A Grande Comissão deve ser prioridade na vida de cada discípulo de Cristo. Seu alvo é alcançar o mundo inteiro com a mensagem do evangelho, dando as orientações necessárias para que cada pecador tenha, de forma clara, condições de optar positivamente pela sua própria salvação. O campo a ser abrangido pelo testemunho dos crentes vai desde a cidade onde vivem até aos confins da terra em ação simultânea. Isto é, a ordem de Jesus é que evangelizemos ao mesmo tempo onde estamos, nos arredores, nas províncias distantes e em todas as nações do mundo.
Quando Jesus ordenou que se levasse o evangelho a todas as nações, referia-se também aos grupos étnicos. A palavra grega para “nações” ou “mundo”, usada nesse contexto missiológico, (Mt 24.14; 28.19, Lc 24.47) é ethnos, de onde vem a palavra “etnia”. A ordem não diz respeito meramente a países, mas aos diferentes grupos étnicos, que se acham nos países politicamente organizados, e estes estão em torno de 1.739.
I. JANELA 10/40
1. O que é a Janela 10 por 40? É a região onde habita 66% da população mundial, e ocupa 33% da área total do planeta, compreendendo 62 países. Os dois maiores países do mundo, em número de habitantes, encontram-se nessa área: China e Índia. Os dois juntos representam cerca de 33% da população da terra. Esta região estende-se desde o oeste da África até ao leste da Ásia, e é comparada a uma janela retangular, estando entre 10 e 40 graus ao norte da
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linha do equador. Todas as terras bíblicas encontram-se nessa janela. O apóstolo Paulo ultrapassou esses limites nas suas viagens missionárias (Rm 15.19).
2. Características. É a área do mundo onde vive o maior número de povos não alcançados, predominando os seguidores do Islamismo, do Hinduísmo e do Budismo. O Islamismo está atingindo 1 bilhão de adeptos, o Hinduísmo, mais de 700 milhões. A Janela 10/40 é conhecida como o Cinturão de Resistência; nela se encontram as fortalezas de Satanás, pois 37 dos 50 países menos alcançados do mundo localizam-se nessa região. Nessa área, estão 82% dos mais pobres do planeta. Bilhões de pessoas são vítimas das enfermidades, misérias e calamidades.
II. POVOS SEM PÁTRIAS
1. Os curdos. São os descendentes de Elão, filho de Sem, filho de Noé (Gn 10.22). Os elamitas estavam presentes no Dia de Pentecostes (At 2.9). Atualmente a maioria está concentrada no Iraque e na Turquia. Lutam para reconstruir sua pátria; o que eles estão vivendo é o cumprimento da Palavra de Deus (Jr 49.34-39). A palavra profética contempla, no v. 34, um final glorioso para esse povo. Sua evangelização tem sido um desafio para as igrejas, pois eles são muçulmanos.
2. Os povos bérberes rifenhos. São provenientes da região de Cirene, norte da África, terra de Simão, cireneu, mencionado nos evangelhos sinóticos (Mt 27.32; Mc 15.21; Lc 23.26); e de Lúcio (At 13.1). Estavam também presentes no Dia de Pentecostes (At 2.10). A maioria deles habita no norte da África, nas montanhas do Rife, região que vai do Marrocos até à Tunísia. De maioria muçulmana, sua maior concentração na Europa está em Amsterdã, Holanda. Falam o Tamazigh; o evangelho de João já foi traduzido nessa língua. Sua evangelização é um desafio para as igrejas devido a sua religião islâmica.
3. Os indígenas brasileiros. Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, em 1500, havia entre 5 a 6 milhões deles, divididos em cerca de 900 grupos étnicos. Foram dizimados impiedosamente pelos colonizadores. Hoje, 500 anos depois, eles estão reduzidos a 250 mil e a 221 grupos, sendo 41 desses grupos com mais de 1.000 membros e 56 com menos de 100 indígenas falando cerca de 185 línguas diferentes (dados de 1991). Sua evangelização constitui-se num desafio para todos nós, por causa das pressões dos sociólogos incrédulos, da imprensa e da grande variedade de línguas que dificulta prover
literatura em sua língua.
III. OS ADEPTOS DE SEITAS
1. O desafio das seitas. Onde quer que o missionário seja enviado, para qualquer parte do planeta, lá estarão as seitas. Os adeptos de seitas estão incluídos na lista dos grupos não alcançados, e sua evangelização é um desafio para a Igreja. Hoje há no mundo 10 religiões, além do Cristianismo, são elas: Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Xintoísmo, Jainismo, Sickismo e Zoroastrismo; e cerca de 10 mil seitas, sendo 6 mil delas na África e 1.200 nos Estados Unidos. Entre as seitas prolifera o Espiritismo, manifesto ou disfarçado, nas suas muitas ramificações. Vale ressaltar aqui o nosso lema: “Você está disposto a fazer pela verdade o que as seitas fazem pela mentira?” (Jd v.3). O que você está fazendo para a salvação desses povos e grupos não alcançados? (Pv 24.11).
2. Como alcançá-las? Seus adeptos estão à nossa volta, mas requer-se dos crentes conhecimentos sólidos das doutrinas vitais do Cristianismo. Além disso, é necessário conhecer as crenças das seitas, seus argumentos e saber como refutá-los à luz da Bíblia (2 Tm 2.15; 1 Pe
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3.15). Mesmo assim, o trabalho só terá êxito se for realizado na direção e capacitação do Espírito Santo (Jo 16.8-11). Ainda são poucos os que se desprendem para tal tarefa. Geralmente são as pessoas que vieram dessas seitas que se preocupam com a evangelização de seus antigos irmãos.
IV. OS MUÇULMANOS
1. Sua origem. Os muçulmanos são os adeptos do Islamismo. O termo “islamismo” vem da palavra árabe islão, que significa “submissão”; uma referência a sua obediência à sua divindade Alá. É uma religião fundada por Maomé (570-634 d.C.) na Arábia Saudita. Hoje são cerca de 1 bilhão de seguidores; a maioria na Janela 10 por 40. Para cada seis seres humanos no planeta um é muçulmano, dois são cristãos (incluindo os cristãos nominais), um já ouviu falar de Jesus pelo menos uma vez, e dois nunca ouviram falar de Jesus.
2. O grande desafio à Igreja. A evangelização dos muçulmanos é um dos maiores desafios da Igreja, isso porque nenhuma religião do mundo odeia tanto a cruz de Cristo como o Islamismo; e além disso, ensinam seus adeptos a opor-se ao Cristianismo. O islão não é apenas uma religião, mas também um sistema político, social, econômico, educativo e judicial. A sociedade muçulmana exige estrita fidelidade por parte dos seus cidadãos. A opinião do indivíduo conta pouco; o que a comunidade pensa é muito mais importante. O comportamento de um indivíduo é controlado de tal maneira pela sociedade que quase não resta espaço para uma ação independente. É por isso que o muçulmano não está habituado a tomar decisões pessoais, como aceitar o evangelho, crendo em Cristo como o seu Salvador.
3. Suas crenças. Negam a Trindade, a divindade de Jesus; afirmam que Jesus não é o Filho de Deus; negam sua morte na cruz; ressaltam que não é necessário alguém morrer pelos pecados de outrem e rejeitam a doutrina do pecado original. Apesar de serem monoteístas, professando sua crença em Alá como único Deus e em Maomé seu profeta, negam e atacam os fundamentos do Cristianismo. O conceito deles sobre cada doutrina do Cristianismo é distorcido e antibíblico. Eram poucos os cristãos na Arábia, nos dias de Maomé. Além disso, o Cristianismo daquela região, de maioria nestoriana, não era bíblico. Isso explica o fato de Maomé haver pensado que a Trindade se constituísse de Pai, Filho e Maria (Alcorão, Sura 4.171; 5.72.73), em vez de Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28.19; 2 Co 13.13).
4. O Alcorão. Nós temos a Bíblia e eles o Alcorão. Os muçulmanos nunca puderam provar ser o seu livro de origem divina. Suas declarações são meramente dogmáticas, baseadas na autoridade que seus adeptos lhe atribuem. O certo é que a Bíblia e o Alcorão se opõe um ao outro. O Alcorão nega a morte de Jesus; diz que Ele não foi crucificado (Sura 4.157); ao passo que toda a Bíblia fala de sua morte, tanto em termo de profecia (Gn 3.15; Is 53), como de figuras, ver o sacrifício de Isaque (Gn 22); ilustrações (Hb 9.9-11), e sua historicidade nos Evangelhos e o seu significado nas epístolas (1 Co 15.3). O fato é confirmado também pela história (Josefo e Tácito).
A história da Igreja é marcada pelos desafios. Oramos 70 anos para que Deus fizesse ruir a Cortina de Ferro (os países comunistas) e Deus ouviu a nossa oração. Depois de tudo isso perguntamos: “O que estamos fazendo nesses países?” Infelizmente, muito pouco. Restam ainda a China, a Coréia do Norte e Cuba. Apesar de o evangelho estar sendo pregado nesses países, não deixa de ser mais um desafio para a Igreja. A Janela 10/40 ainda é um dos maiores desafios missionários da atualidade. Por isso todos os crentes devem orar, contribuir, apoiar e inteirar-se das necessidades dos trabalhos missionários direcionados para essa região do planeta.
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Qual é a minha chamada?
Essa é a dúvida que paira em nosso coração quando estamos decididos a servir ao Senhor. No corpo de Cristo há muitas tarefas, e quando estudamos a Palavra de Deus, verificamos que todo salvo recebe do Senhor pelo menos três chamamentos especiais.
O primeiro é para a salvação (Mt 11.28). Uma vez que ela é oferecida a todos (Jo 3.16; Hb 2.9), o Senhor Jesus disse: "Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento" (Lc 5.31,32). Porventura há alguém que não seja pecador? Leia em sua Bíblia Romanos 3.23; 5.12 e Salmos 51.5.
Quando você se entregou a Cristo, Ele também o chamou para a evangelização (1 Pe 2.9). Todos os salvos receberam essa missão, independentemente de sua ocupação na igreja. Muitos não têm habilidade para pregar ao ar livre, mas sabem utilizar a evangelização pessoal. Não importa o meio: todos devem fazer da evangelização a sua tarefa principal (Mc 16.15; Mt 28.19).
Sabia que evangelizar é sua obrigação? É claro que você não fará isso por pressão, e sim por amor às almas. Todavia, como o apóstolo Paulo, precisamos sentir o peso dessa responsabilidade: "... me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!" (1 Co 9.16) Ore, para que o Senhor lhe dê esse mesmo sentimento.
Qual é a melhor maneira de evangelizar? O crente é comparado a um pescador (Mt 4.19) e precisa conhecer os meios de pescaria, a fim de poder evangelizar em vários lugares e em circunstâncias variadas. Há lugares em que é melhor "pescar com rede". Em outros, dependendo do tipo de "peixe", é mais recomendável "pescar com anzol". E assim por diante.
Entendeu? Você precisa conhecer os meios de evangelização. Por exemplo, as cruzadas evangelísticas são as "pescarias com rede", enquanto a evangelização pessoal é a "pescaria com anzol", etc. De acordo com o evangelista Valdir Bícego, há várias maneiras de se apresentar a mensagem do evangelho:
1. Aproximar-se das pessoas no plano que se encontram.
2. Ser atencioso.
3. Usar o tato.
4. Falar com convicção.
5. Nunca discutir.
6. Ser positivo.
7. Usar sabedoria.
8. Dar ênfase ao Senhor e nunca à igreja.
9. Ter conhecimento da Palavra de Deus.
10. Ter vida vitoriosa.
11. Fazer o diagnóstico e aplicar o remédio.
12. Ter perseverança.
1. 13- Depender totalmente do Espírito Santo.
13. Enfatizar a maior necessidade.
Há muitos outros meios de evangelização: cartas, telefone, e-mail, blogs, sites... Que você possa dar ouvidos ao chamamento de Deus para realizar essa tão sublime tarefa!
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Sabia que o Senhor também o chamou para uma obra específica? Você tem uma missão especial para realizar em prol da edificação da Igreja.
Assim como, no corpo humano, cada órgão tem a sua finalidade específica para o bem do todo, no Corpo de Cristo, cada salvo exerce uma obra em benefício do organismo. Uns recebem o talento para cantar, outros para pregar, outros para ensinar, outros para pastorear, outros para interceder...
Deus escolheu você!
"Como saber qual é o meu chamado?" Basta prestar atenção. Qual é o trabalho que mais gosta de fazer e tem facilidade de realizá-lo? Aí está a resposta. Ao chamá-lo, Deus pôs em seu coração o amor por uma determinada tarefa, e você deseja muito realizá-la. Se ainda não conseguiu identificá-la, continue orando, e Deus lha revelará.
Uma coisa é certa: há muito trabalho a ser realizado. Já pensou que Deus pode fazer de você um ministro dEle? O Senhor tem muitos dons à disposição daqueles que lhe querem servir. Leia em sua Bíblia Efésios 4.8-11.
A iniciativa é de Deus. Ele disse: "... eu vos escolhi a vós..." (Jo 15.16) O impulso inicial vem dEle" E o Senhor chama a cada um como quer. O profeta Eliseu estava orando no campo, e Elias lançou sobre ele a sua capa (1 Rs 19.19). Davi estava pastoreando ovelhas quando foi chamado para ser ungido rei de Israel (1 Sm 16.11-13).
Quer mais exemplos? Amós estava trabalhando como cultivador de plantas e boieiro (Am 7.14,15). O apóstolo Paulo teve um encontro com Jesus, mas já tinha sido chamado desde o ventre de sua mãe (At 9.1-18; Gl 1.15). E Timóteo simplesmente foi convocado para o trabalho por Paulo (At 16.1-3). Apesar de cada chamada ter características diferentes, todas foram provenientes do Senhor.
O importante é estar em sintonia com a direção do Espírito Santo. Ele conta com você, jovem, e se encarregará de conduzi-lo, para que não se desvie de sua vocação (Sl 37.23). O Senhor o guiará na justiça, bem como lhe ensinará o seu caminho (Sl 25.9). Não ache estranho eu estar falando isso. Deus tem pressa e o usará quanto antes.
Sabia que Deus lhe deu certas aptidões naturais com um propósito? Se escreve ou fala bem, isso não é por acaso. Jesus deseja que você, ao entender a sua vontade, permita que Ele o use como um instrumento em suas mãos. Está disposto a isso? Extraído do livro Adolescente SA.
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A estratégia missionária: os não-alcançados
Veja bem o lema de Paulo: não onde Cristo já fora anunciado (v. 20). Paulo dava prioridade para os povos que não haviam recebido o anúncio do evangelho. Sua estratégia de trabalho não era tanto geográfica quanto humana ou cultural, no sentido de etnias. Mesmo existindo igrejas fortes numa determinada região geográfica, Paulo "cumpria" o evangelho (tradução literal de "divulgar o evangelho" no v. 19), atingindo lugares onde existiam povos ainda não-alcançados. Hoje, nosso lema não deveria ser "uma igreja em cada região", mas "uma igreja entre cada povo". Extraído do livro Missões na Bíblia.
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Alcançando os não-alcançados
Nosso alvo missionário é alcançar aqueles que não receberam o evangelho de Cristo. Isto está implícito em Atos 1.8, apesar da interpretação apenas geográfica que frequentemente lhe é dada. O que Atos 1.8 deixa implícito, Romanos 15.19-21 deixa explícito: "... completei a pregação do Evangelho de Cristo. E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento alheio. Fiz bem assim, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles a quem não foi anunciado e os que não ouviram entenderão" (Bíblia Vozes).
Quando Paulo diz "completei a pregação...", ele está dizendo, literalmente, no texto original, "eu cumpri" ou "preenchi", como os versículos seguintes confirmam. Ele fez isto dentro de uma região geograficamente já alcançada por outros evangelistas — "desde Jerusalém circulando até ao Ilírico" (tradução minha). Paulo "preenchia" com o evangelho aquela região geográfica já alcançada, pregando aos povos que ainda não haviam recebido o evangelho.
Tudo isso indica que nossa estratégia missionária deve dar prioridade aos povos não-alcançados pelo evangelho. É uma estratégia que não é simplesmente geográfica, mas fundamentalmente cultural. Com "cultural" queremos dizer que os povos culturalmente definidos são nosso alvo, não regiões geográficas em si. A grande comissão manda fazer discípulos de todas as nações, etnias, segundo o texto original (Mt 28.19). A tradução "nações" é um tanto infeliz, porque dá a ideia de países politicamente definidos, em vez de grupos étnicos ou povos culturalmente definidos. O mandamento é no sentido de discipular as etnias.
Este conceito está mais próximo da idéia bíblica e ilumina imensamente a tarefa missionária atual. No Brasil, há inúmeros grupos culturalmente distintos (veja o excelente filme da Visão Mundial sobre estes povos). Somente em São Paulo há um milhão de japoneses, 430.000 portugueses, 400.000 italianos, 200.000 chineses, 180.000 espanhóis e não poucos coreanos, ciganos, alemães, sírios e outros. No país há centenas de tribos indígenas.
Mas, vamos pensar em termos mundiais. Os missiólogos dizem que há aproximadamente 24.000 povos culturalmente definidos no mundo. Metade destes ainda não possui uma igreja cristã que possa continuar o trabalho de evangelização. Ora, se atualmente a evangelização destes povos não pode ser realizada por eles mesmos, isto exige alguém de outra cultura para evangelizá-los. Precisa-se, então, de missionários transculturais, pois cristãos têm que cruzar barreiras culturais para alcançá-los.
Por isso, alguns falam de missões monoculturais e transculturais, em vez de missões nacionais e estrangeiras. Cremos que a primeira distinção é mais precisa e relevante para a situação evangelística do mundo. Extraído do livro Missões na Bíblia.

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